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Ribeirão Preto

28/03/2012 - 12h48

Autuada por trabalho degradante, empresa é suspeita de furtar água

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ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO

A empresa Biodiesel Brasil, de Pradópolis (315 km de São Paulo), que foi autuada neste mês por manter trabalhadores bolivianos em situação análoga à escravidão, está envolvida em mais uma denúncia de irregularidade. Dessa vez, a suspeita é de crime contra o município.

Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Civil de Pradópolis, a perícia técnica da polícia e o setor de obras da prefeitura constataram que a empresa tem uma ligação clandestina de água.

A Biodiesel Brasil está ligada ao professor de química da USP e pesquisador de biodiesel Miguel Joaquim Dabdoub Paz. Ele nega que a água usada na empresa viesse da ligação clandestina.

De acordo com o investigador Aldo Leão Finotello, os peritos confirmaram que havia uma ligação de água feita diretamente na adutora do município. Segundo ele, isso foi feito, "aparentemente", há cerca de dez meses.

A polícia vai abrir um inquérito para apurar o caso. O responsável pela empresa poderá ser indiciado por furto qualificado, com pena de um a cinco anos.

OUTRO LADO

Dabdoub disse à Folha que o local onde foi encontrada a ligação clandestina de água pertence a uma empresa que ele já vendeu.

Segundo Dabdoud, o terreno foi cedido pela Prefeitura de Pradópolis para instalação da empresa, com isenção de impostos por dez anos --de 2008 a 2018. Ele disse que a ligação clandestina deve ter sido feita por operários quando fizeram a obra. O pesquisador afirma que a água usada na empresa passava por hidrômetro.

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