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Ribeirão Preto

04/04/2012 - 18h19

Servidores são presos por suspeita de desviar diesel em Araraquara (SP)

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DE RIBEIRÃO PRETO

Cinco motoristas, servidores públicos da Prefeitura de Araraquara (273 km de São Paulo), foram presos em operação da Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (4) sob suspeita de furtar massa asfáltica e diesel de caminhões da administração.

Um outro suposto envolvido, funcionário terceirizado de uma transportadora, estava foragido até o final da manhã --a polícia iria decretar a prisão preventiva dele.

A polícia estima que o esquema de desvio de combustível já durava havia dois anos e que pelo menos 400 litros de diesel eram desviado por semana, retirados dos caminhões da prefeitura.

De acordo com o delegado Elton Hugo Negrini, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), os motoristas abasteciam os veículos e fingiam que saíam com os caminhões para trabalhar, mas retiravam parte do combustível para ser desviado.

Alguns também colocavam parte do diesel em caminhões parados, só para servir de depósito temporário, para depois ser desviado.

Na casa do que está foragido, a polícia encontrou 900 litros de diesel, que estavam divididos em cerca de 20 galões.

DENÚNCIA

A apuração da polícia começou no final do ano passado, depois de a prefeitura ter recebido uma denúncia anônima de que havia furto de combustível do centralizado municipal, como é chamado o local que funciona como o almoxarifado.

Os cinco motoristas foram presos ao chegar ao trabalho, no centralizado. Eles foram levados para a cadeia de São Carlos. Segundo Negrini, eles negaram que desviavam combustível.

Os suspeitos devem responder por formação de quadrilha, crime contra a ordem econômica (por venda irregular de combustível) e peculato (desvio de bem público praticado por funcionário público para proveito próprio ou alheio).

O secretário da Administração Delorges Mano disse que, ao receber a denúncia, instaurou um processo administrativo, mas não conseguiu apurar se havia de fato furto. Então, decidiu alertar o delegado Fernando Teixeira Bravo, também da DIG.

Os cinco servidores trabalhavam na prefeitura havia dez anos. Segundo Mano, a prisão deles causou surpresa. "Para nós foi uma grande surpresa, porque até agora nos pareciam funcionários exemplares, sempre solícitos", disse.

Caso sejam comprovados os crimes, o município deve abrir processo administrativo disciplinar que pode culminar em demissão por justa causa.

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