Após três anos presa, advogada de Franca (SP) deixa penitenciária da capital

A advogada Adriana Telini Pedro, de Franca (400 km de São Paulo), foi solta na noite desta quarta-feira após ficar três anos presa.

Ela, que estava na penitenciária de Santana, na capital, foi solta porque o STJ (Superior Tribunal de Justiça) aceitou alegação de sua defesa de que houve erro na instrução do processo de roubo --uma das acusações contra a advogada.

A advogada foi condenada a 12 anos e oito meses de prisão sob a acusação de participar do assalto a uma vendedora de joias em janeiro de 2008 --o valor atingiu R$ 120 mil.

A vítima chegou a ser baleada durante a ação criminosa. Outras duas pessoas também foram presas.

Com a decisão do STJ, o processo contra a advogada retornará ao Fórum de Franca para revisão.

Telini ainda é acusada dos crimes de associação com o tráfico e formação de quadrilha --responderá em liberdade.

A advogada ficou conhecida nacionalmente depois de ser acusada de envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e ser chamada para depor na CPI do Crime Organizado.

Após ser acusada pelo roubo, ela teve a prisão preventiva decretada, mas conseguiu fugir. Ela só foi presa um ano depois, em março de 2009, em Sumaré (região de Campinas).