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Ribeirão Preto

13/09/2012 - 21h20

Justiça obriga plano de saúde a pagar cirurgia de menina de São Carlos

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DE RIBEIRÃO PRETO

Uma liminar concedida pela 2ª Vara Cível de São Carlos (232 km de São Paulo) na tarde desta quinta-feira (13) obrigou a Fundação Cesp a arcar com o custo de uma cirurgia, em R$ 120 mil, de uma menina de 10 anos, no Hospital Sírio-Libanês.

A história de Caliane Roque Boni da Silva, que nunca se alimentou pela boca, ficou conhecida após os pais iniciarem uma campanha para arrecadar recursos para a operação.

A menina se alimenta por meio de duas bombas infusoras.

Além de pedidos de doação por meio de redes sociais, os pais decidiram fazer "pedágios" nas ruas de São Carlos. De acordo com o advogado da família, Luiz Fernando Fauvel, a garota já passou por seis cirurgias e diversos médicos, sem que o problema fosse resolvido.

Os pais de Caliane procuraram o médico João Gilberto Maksoud, especialista em cirurgia pediátrica. Para os procedimentos aos quais ela deverá ser submetida, o valor cobrado pelo hospital é de US$ 40 mil.

"O hospital foi muito solícito e chegou ao valor mínimo que poderia cobrar, para cobrir os custos da cirurgia", afirmou o advogado.

A Justiça determinou a internação imediata de Caliane. Por este motivo, ela e a família embarcam rumo à capital paulista às 4h desta sexta-feira (14).

Tanto o Sírio-Libanês quanto o plano de saúde já foram notificados sobre a decisão judicial.

A cirurgia está marcada para a segunda-feira (17). Embora a Fundação Cesp possa recorrer da liminar, o advogado acredita que não haverá tempo hábil para que a decisão seja revogada.

"Ainda que a liminar caia, uma vez iniciado o procedimento médico não é possível desfazê-lo", afirmou.

Na noite desta quinta-feira, amigos e familiares da menina promoveram um jantar beneficente para arrecadar recursos, para cobrir eventuais despesas. Segundo o advogado, caso o recurso arrecadado não seja utilizado, a família irá doá-lo.

Desde o início do mês, a família já recebeu cerca de R$ 50 mil em doações, segundo o advogado.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do plano de saúde na noite de quinta, mas não conseguiu localizar ninguém que pudesse falar.

A Folha também tentou, mas não conseguiu falar com o Sírio-Libanês.

 

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