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Ribeirão Preto

04/11/2012 - 07h30

'Miniapagões' atingem bairro de Franca (SP) desde o início do ano

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DE RIBEIRÃO PRETO

Moradores do bairro Cidade Nova, em Franca (400 km de SP), afirmam que "miniapagões" têm sido registrados desde o começo deste ano.

Outra crítica dos consumidores de energia elétrica é que eles moram próximos a uma central elétrica e que o município está a cerca de 80 quilômetros de hidrelétricas no rio Grande, o que não justificaria a falta de energia.

Esses lapsos de energia duram alguns minutos ou, quando há tempestade, chegam a até seis horas.

"É só começar a ventar um pouco que cai a energia. Na maior parte das vezes apaga e acende depois de alguns minutos ou segundos. A gente já começa a desligar os aparelhos", afirmou Sidney Prado, morador do bairro.

Segundo ele, pelo menos por dez vezes a energia faltou em sua casa neste ano.

Nas duas vezes em que diz ter feito reclamação à CPFL Paulista, concessionária de energia elétrica, a resposta, conta, foi que existia um problema de queda em torres de transmissão.

"Acho péssimo, porque a gente paga uma conta alta de luz e ainda falta", afirmou o aposentado João Roberto Tonhati, 71, também morador do Cidade Nova.

Dona de uma loja de presentes no bairro, Luziane Campos Guedes Bonfim disse que, em um dos apagões, há cerca de um mês, o fornecimento de energia acabou às 16h e só voltou perto das 22h.

"Sem a energia, as máquinas de cartão de crédito não funcionavam. Tive de dispensar clientes e anotar o valor para cobrar depois", disse.

OUTRO LADO

Em nota, a CPFL Paulista informou que a média de tempo sem energia em Franca foi de 5,05 horas no ano, abaixo da média da própria empresa (6,76 horas) e, também, da média nacional (18,36 horas).

Sobre os motivos para as quedas, informou que ocorreram devido a fatores externos que não estão em seu controle, como queda de raios, vandalismo, pássaros que provocaram curto na rede, queda de árvores ou acidentes com funcionários.

A concessionária informou ainda que não é possível fazer uma relação entre a proximidade de um município com centrais hidrelétricas, como as do rio Grande, uma vez que toda energia distribuída pela CPFL Paulista, assim como a das demais empresas, chega pelo SIN (Sistema Interligado Nacional).

O sistema coordena e agrupa a produção e transmissão de energia em todo o país e toda energia produzida pelas usinas passa primeiro pelo SIN antes de chegar às concessionárias.

 

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