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Ribeirão Preto

11/11/2012 - 06h27

Negociado, Banco Ribeirão Preto vai crescer, diz presidente

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DE RIBEIRÃO PRETO

O BRP (Banco Ribeirão Preto), que deve ser controlado pela Vinci Partners, do Rio de Janeiro, prevê ampliar sua oferta de crédito e expandir sua carteira de clientes após a confirmação da aquisição.

"Mas tudo isso vai acontecer sem que o banco perca seu foco regional", disse o presidente da instituição financeira, Nelson Rocha Augusto, que também é sócio da Vinci e continuará na presidência do banco.

Hoje com quase 18 anos, o BRP tem cerca de 400 clientes, um caixa de aproximadamente R$ 70 milhões e cerca de R$ 300 milhões em carteira de crédito, ou seja, em empréstimos concedidos.

Segundo Rocha Augusto, informações como o valor da transação e os planos de negócios (expectativa de crescimento, por exemplo) ainda não podem ser divulgadas. Isso porque a negociação precisa ser aprovada pelo BC (Banco Central).

O contrato entre a Vinci Partners e o Banco Ribeirão Preto foi assinado no dia 6 de outubro, segundo ele.

Edson Silva-28.abr.2011/Folhapress
O presidente do Banco Ribeirão Preto, Nelson Rocha Augusto, durante entrevista na sede da instituição
O presidente do Banco Ribeirão Preto, Nelson Rocha Augusto, durante entrevista na sede da instituição

A expectativa de ampliação dos negócios e da oferta de produtos e serviços destinados aos clientes, conforme o presidente do banco, se deve ao portfólio maior de operações da Vinci Partners.

A financeira é uma das maiores do país, tendo sob sua gestão pouco mais de R$ 15 bilhões atualmente.

"Essa condição dará ao Banco Ribeirão Preto uma gama de oportunidades [de crédito] muito mais robusta", afirmou Rocha Augusto.

Para ele, a transação para assumir o BRP também foi positiva para a Vinci Partners. "A empresa terá em mãos mais um veículo para oferta de crédito, já que essa é a função essencial do Banco Ribeirão Preto", disse.

CONTINUIDADE

Único banco regional de Ribeirão Preto, o BRP deverá continuar com o mesmo nome mesmo após a oficialização da transação com a Vinci Partners pelo Banco Central, afirmou o presidente.

Ele disse ainda, como sócio da empresa carioca, que toda a diretoria do banco também será mantida.

As linhas de crédito do BRP são destinadas a várias áreas de investimentos como saúde, educação, setor agroindustrial e construção civil.

NÚMEROS EM QUEDA

Em 2012, os negócios do banco ribeirão-pretano retraíram cerca de 11%.

A carteira de crédito da instituição que era de R$ 340 milhões em 2011 recuou para os atuais R$ 300 milhões. Para 2013 o banco prevê uma retomada. "Não só por conta da chegada da Vinci Partners, mas também pelo novo horizonte da economia mundial."

MEMÓRIA

O Banco Central autorizou o início das operações do BRP a partir do dia 10 de abril de 1995. A instituição nasceu com o objetivo de dar um tratamento personalizado a clientes da região do interior paulista.

Na época, o banco pertencia ao grupo Adriano Coselli S/A Comércio e Importação, então um dos cinco maiores distribuidores de alimentos e produtos de higiene e limpeza do Brasil.

Rocha Augusto foi o primeiro diretor executivo-financeiro do BRP. A atuação inicial da instituição era junto aos 60 mil clientes e 400 fornecedores do grupo Adriano Coselli.

O capital inicial da instituição foi de R$ 9 milhões. Segundo o site do banco, sua criação se antecipava à estabilidade do Plano Real.

 

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