Para restauro, casarão da Caramuru será catalogado em Ribeirão Preto

O casarão da Caramuru, tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de SP) desde 1988, passará por um processo de catalogação que auxiliará a de restauração do prédio de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

A Secretaria de Estado da Cultura está em fase de análise dos projetos de restauração inscritos. O imóvel, denominado pelo Condephaat como Casa Caramuru, apresenta arquitetura neoclássica e foi erguido por volta de 1880.

Os trabalhos, que começam em janeiro e devem ir até abril, custarão cerca de R$ 70 mil. O valor será pago por meio de um convênio entre a Prefeitura de Ribeirão Preto e a Caixa Econômica Federal.

	Márcia Ribeiro/Folhapress
	Fachada do casarão histórico localizado na avenida Caramuru, em Ribeirão Preto

A catalogação será desenvolvido por uma empresa de São Paulo que, entre outros projetos, realiza a restauração da Capela das Mercês, de 1814, em São Luiz do Paraitinga, e da Santa Casa de Misericórdia de Itu, de 1848.

De acordo com o arquiteto Alberto Magno de Arruda, responsável pela catalogação, o material retirado será armazenado e o que tiver condições será reutilizado.
"O objetivo é identificar os elementos da casa e das técnicas de construção", disse.

VISITAÇÃO

De acordo com a secretária de Cultura de Ribeirão, Adriana Silva, o processo de catalogação é uma etapa necessária para possibilitar a restauração, que deve custar pelo menos R$ 2 milhões.

Segundo ela, durante o processo, em janeiro, o imóvel estará aberto para visitas monitoradas.

(ANGELO SASTRE)