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Ribeirão Preto

26/01/2013 - 06h24

Novos empregos caem pela metade na região de Ribeirão Preto em 2012

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DE RIBEIRÃO PRETO

A geração de empregos formais caiu quase pela metade em 2012 na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), na comparação com o ano anterior.

O recuo foi sentido em nove dos dez maiores municípios --a única exceção é Franca (400 km de São Paulo).

Os dados de emprego com carteira assinada fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados ontem à tarde pelo Ministério do Trabalho.

Nas dez cidades mais populosas da região, foram gerados 23.637 postos de trabalho no ano passado, número 45% inferior às 43.046 vagas que haviam sido criadas um ano antes.

Em números absolutos, o pior desempenho foi registrado em Bebedouro, onde foram geradas 6.529 vagas a menos no ano passado em relação a 2011.

A cidade tem uma economia fortemente centrada na laranja, e a queda brusca na geração de empregos coincide com a crise registrada pelo setor no ano passado.

Com excesso de frutas durante a safra e, consequentemente, menos compras feitas pela indústria, os citricultores também contrataram menos funcionários.

O resultado é que, só no setor agropecuário, Bebedouro (381 km de São Paulo) gerou 1.678 postos de trabalho em 2012 --no ano anterior, haviam sido abertas 7.107 vagas nessa área na cidade.

SUCROENERGÉTICO

Já as dificuldades enfrentadas no ano passado por outro setor, o sucroenergético, foram responsáveis pelo desempenho ruim de Sertãozinho (333 km de São Paulo) na geração de empregos.

Em 2012, a cidade registrou saldo negativo de 74 postos de trabalho, ante a abertura de 2.196 vagas no município no ano anterior.

Só o setor industrial, que em Sertãozinho é formado principalmente por indústrias que atendem usinas de açúcar e álcool, fechou 737 empregos na cidade em 2012.

FRANCA EM ALTA

A retração do emprego na região segue a mesma tendência da queda que foi registrada em todo o país. O saldo nacional foi de 1,3 milhão de novos postos de trabalho, o menor desde 2009.

A exceção positiva entre as maiores cidades da região ficou com Franca, cujo saldo de 2012 quase dobrou.

Com as vendas para o mercado interno em alta, a indústria calçadista puxou o bom desempenho da cidade, mas não foi a única responsável.

Os setores de comércio e serviços estiveram aquecidos no ano passado e também geraram números expressivos de vagas --cerca de 1.400 postos cada um.

 

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