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Ribeirão Preto

20/02/2013 - 20h14

Na internet, família brasileira faz campanha por filho em Cingapura

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JOÃO ALBERTO PEDRINI
DE RIBEIRÃO PRETO

A família de um brasileiro internado num hospital de Cingapura já arrecadou mais de R$ 15 mil numa campanha nas redes sociais para trazê-lo de volta para o Brasil.

O professor de educação física Renato Cordeiro Mecca, 33, que é de São Carlos (273 km de Sâo Paulo), sofreu um acidente de moto no último dia 24, em Surabaia, a sudeste da Indonésia.

De acordo com Andréia Cordeiro Mecca, seu irmão ficou 15 dias na Indonésia e depois foi transferido para um hospital com melhor estrutura de Cingapura, com ajuda do governo brasileiro.

Para o transporte, que deverá ser feito com uma UTI aérea, a família necessita de R$ 330 mil (US$ 170 mil), que inclui os gastos de diárias no hospital de Cingapura.

A família, que vive em São Carlos, quer transferir Renato para o HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

No acidente, o professor sofreu um trauma na coluna cervical e precisou passar por uma cirurgia para reconstrução das vértebras. Também teve uma lesão medular, o que levou à perda da contração da musculatura do diafragma. Por isso a respiração é feita por aparelhos.

A campanha no Facebook começou no último sábado (16). Até a tarde desta quarta-feira (20), já tinha arrecadado R$ 15.350.

Guilherme Mecca, irmão do professor, viajou para a Ásia dois dias depois do acidente. Em Cingapura, vive hospedado em casas de pessoas que ofereceram ajuda. Para bancar as despesas no país, fez empréstimos.

TRATAMENTO NO HC

Hoje, Renato mexe apenas o pescoço e conta com ajuda de equipamentos para respirar. "Não temos como levá-lo [para o Brasil]. Não temos dinheiro. A cada dia, o gasto aumenta". A diária na UTI de Cingapura custa US$ 2.000.

Edson Silva/Folhapress
Maria Beatriz Mecca ao lado da filha Andreia mostra foto do filho Renato no Facebook
Maria Beatriz Mecca ao lado da filha Andreia mostra foto do filho Renato no Facebook

Renato foi trabalhar na Indonésia em janeiro de 2007, após mandar currículos pela internet. Ele integra uma rede de academias da Ásia.

"Eu acho que está dentro do coração de cada pessoa ajudar. Espero conseguir esse valor, que é muito alto. E tenho certeza que meu filho vai voltar ao Brasil", diz a mãe.

O Ministério das Relações Exteriores informa que acompanha o caso desde o início e vem tomando as providências possíveis.

Ressaltou, porém, que há limites em gastos nesse tipo de auxílio.

 

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