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Ribeirão Preto
Comissão da Câmara tenta reverter veto a estacionamentos em Franca
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FELIPE AMORIM
DE RIBEIRÃO PRETO
A Câmara de Franca (400 km de São Paulo), segunda maior cidade da região, decidiu apoiar os comerciantes na luta contra a decisão do prefeito Alexandre Ferreira (PSDB) de restringir 329 vagas de estacionamento de Área Azul em 11 ruas do centro da cidade.
Os lojistas, que temem perder vendas na época do Natal, reuniram cerca de 80 pessoas e interromperam a sessão desta terça-feira (5) do Legislativo. O assunto virou tema central de debate na Casa.
A decisão de restringir as vagas no centro foi tomada pela prefeitura em agosto com o objetivo de aumentar a fluidez do trânsito e agilizar o transporte coletivo. As vagas extintas foram remanejadas para ruas mais afastadas.
Edson Silva/Folhapress | ||
Motos circulam pela rua Major Claudiano, no centro de Franca, no interior de SP, que adotou veto ao estacionamento de veículos |
Partidos da base, como PSB, PMDB e PTB, e o oposicionista PT, prometeram não dar quórum nas próximas sessões até que Ferreira se manifestasse sobre o assunto, disse Luiz Vergara (PSB).
Os ânimos só foram acalmados, segundo o governista Miguel Laércio Matias (PP), depois que parlamentares da base, entre eles o presidente da Câmara Jepy Pereira (PSDB) e o líder do governo Adérmis Marini (PSDB), formaram uma comissão para pedir uma audiência com Ferreira. O encontro deverá ter a participação de representantes dos comerciantes.
Matias disse que costurou o acordo para a comissão em busca de uma "saída pacífica". "Não podia deixar a situação ficar ruim, com a Câmara contra o Executivo."
PRÓ-COMÉRCIO
Ele, Vergara e Pereira afirmam que o pedido dos comerciantes teve o apoio da maioria dos vereadores. "A Câmara inteira é favorável [aos comerciantes]", disse Matias.
Procurada, a Prefeitura de Franca não respondeu ao pedido de entrevista feito na terça-feira.
Pesquisa da Acif (Associação Comercial e Industrial de Franca) divulgada na última sexta-feira (1º) apontou que 70% dos comerciantes do centro afirmam terem sofrido redução nas vendas desde a proibição de estacionamento nas 11 ruas do centro.
"Nós não temos dinheiro para pagar o 13º dos funcionários", afirma o lojista Luís Carlos Barduco. Na sexta, a Acif enviou um ofício ao prefeito pedindo uma audiência. Segundo Barduco, a falta de resposta motivou o protesto.
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