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Ribeirão Preto

19/11/2013 - 11h28

Guarda Civil de Ribeirão Preto (SP) paralisa atividades nesta 3ª

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DE RIBEIRÃO PRETO

Guardas civis de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) estão parados desde às 6h desta terça-feira (19) em protesto contra a falta de equipamentos para o trabalho.

Eles reivindicam comando com "comprometimento com o operacional", plano de carreira, análise do excesso de sindicâncias, compra de novos coletes, manutenção dos carros da corporação, qualidade no armamento e mudanças na escala de trabalho.

De acordo com Wagner Rodrigues, diretor do Sindicato dos Servidores, 80 dos 100 guardas do turno da manhã estão paralisados. Os demais estão em serviço nas unidades de saúde e de prontidão para eventualidades.

Edson Silva/Folhapress
Guardas municipais de Ribeirão Preto (SP) estão paralisados nesta 3ª; reunião com sindicalistas em frente à sede da corporação
Guardas municipais de Ribeirão Preto (SP) estão paralisados nesta 3ª; reunião com sindicalistas em frente à sede da corporação

O superintendente da corporação, André Luiz Tavares, disse que a paralisação não teve grande impacto nos serviços. Ele estima que entre 70 e 80 guardas estejam reunidos na base da guarda nesta manhã. No entanto, a maior parte deles seriam servidores que estão de folga.

A corporação conta com 223 servidores que atuam em três turnos.

"As atividades ficarão suspensas até o governo se propor a dialogar com a categoria", afirmou Rodrigues.

Tavares afirmou que pretende dialogar com os guardas o "mais rápido possível" para evitar um prejuízo para a população. Alguns pontos da reivindicação poderão ser atendidos.

"Nós já montamos o plano de carreira e vamos colocar em prática a partir de 2014, por conta do teto com o gasto de servidores não pode ser implantado ainda", disse.

O superintendente ainda destacou a contratação de novos guardas até o final do ano, a aquisição de oito veículos, entre motos e carros, 70 pistolas semiautomáticas e a troca de todos os coletes à prova de balas em 2011.

"Sobre o excesso de sindicância, tenho que discordar. Apenas 4,3% dos guardas respondem por sindicâncias. São situações que eu sou obrigado a apurar", disse.

No final de outubro, a Prefeitura de Ribeirão Preto abriu uma sindicância para apurar a conduta de dois guardas que trabalhavam na garagem da corporação quando um carro foi incendiado no local.

 

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