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03/04/2012 - 06h55

Estamos preparados para ser agentes de inclusão?

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ZUNARA CARVALHO

Para abrir minha participação nesta coluna vou citar um trecho do livro "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez: "..era o homem mais empreendedor que a aldeia conheceu....havia disposto de tal modo a posição das casas que de todas elas era possível chegar ao rio e abastecer-se de água com o mesmo esforço, e traçou as ruas com tanta sabedoria que nenhuma casa recebia mais sol que a outra......Era de verdade um aldeia feliz..."

O espírito de iniciativa social demonstrado neste pequeno trecho deste maravilhoso livro nos remete a um pensamento: será que estamos preparados para sermos agentes de inclusão?

O espírito de iniciativa social nasce da avaliação de uma situação do cotidiano assumindo uma intenção positiva e premissas de igualdade, superando nossos preconceitos.

O que não é fácil, pois nossos preconceitos já nascem conosco, resultado da nossa capacidade de pensar em função das informações que temos disponíveis, dos grupos que frequentamos e do quanto queremos ser aceitos nesses grupos.

Adicionalmente somos uma esponja absorvendo todos os sentimentos de uma sociedade dita globalizada, interagindo diariamente com os mais diversos comportamentos como medo, insegurança, indignação, conformidade e o pior de todos eles: a indiferença.

Por isso estamos falando do espírito de iniciativa social ou, melhor ainda, empreendedorismo social, pois temos muito a fazer e a superar para sermos agentes de inclusão.

Atitudes inclusivas devem ser cultivadas desde a criança em casa, por meio da transmissão dos valores da família, continuando no sistema educacional do país e perpetuando nos códigos de conduta do setor público, bem como nas ações de responsabilidade social empresarial.

Não se trata de tarefa fácil. Precisamos pensar todos os dias em nossas atitudes, se o ato de não aceitar o jornal gratuito no sinal de trânsito ou não cumprimentar o segurança da empresa que é terceirizado está gerando um sentimento de exclusão no outro.

As pequenas atitudes inclusivas de cada um de nós influenciam os sistemas mais complexos: família, sistema educacional, setor produtivo, sociedade, conquistando reconhecimento e apoio por meio de acordos setoriais e políticas públicas em níveis nacionais e internacionais.

A questão é que tudo isso acontece lentamente, pois são muitas estruturas a evoluir --e cada uma a seu tempo-- de acordo com seu sistema de governo, geografia, cultura e credo.

Como fazemos parte destas estruturas, tudo começa aqui mesmo. Convido todos a refletir sobre como podemos ser mais inclusivos e mais felizes.

ZUNARA CARVALHO, 48, é pós-graduada em gestão socioambiental Internacional e sócia da Ernst & Young Terco.

zunara.carvalho@br.ey.com


 
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