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13/04/2011 - 18h18

Relatórios mudam comportamento, diz estudo

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CÁSSIO AOQUI
RACHEL AÑÓN
DE SÃO PAULO

Os relatórios de sustentabilidade, que já fazem parte da lista de afazeres obrigatórios de muitas empresas e organizações não governamentais, não servem para engajar "stakeholders" (colaboradores, patrocinadores, fornecedores e parceiros em geral), mas mudam comportamentos e apresentam impacto em escala.

Essa é a conclusão da segunda edição do estudo Reporting Change (relatando mudança, na tradução livre do inglês), conduzido em 2010 pela KPMG em parceria com o SustainAbility e a Futerra e patrocinado pelo GRI (Global Reporting Initiative).

Pela primeira vez, a pesquisa ouviu não somente os relatores dos documentos de sustentabilidade (foram cem no total) mas também quem os lê _mais de 5.000 pessoas, das quais mais de 70% são brasileiros.

Veja as principais conclusões abaixo e confira a íntegra do estudo, em inglês, clicando aqui.

1 - O futuro dos relatórios é global
Mais de 70% dos leitores de relatórios respondentes são do Brasil.

Muitas organizações em países desenvolvidos apresentam uma longa história de publicação de relatórios de sustentabilidade, mas o impacto dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) é cada vez mais evidente.

Há "insights" culturais fascinantes, que revelam diferentes perspectivas entre leitores de relatórios de diferentes países.

Os relatórios que denotam a diversidade cultural tendem a obter melhores retornos em termos de conhecimento, reconhecimento e confiança.

2 - O objetivo do relatório é desempenho
O relatório serve como um guia de desempenho em todo o mundo.

Tanto os leitores como os relatores listam como os dois principais objetivos do relatório "melhorar processos internos" e "mensurar sua performance sustentável".

Acima de qualquer outro exemplo, ter um progresso real em sustentabilidade é a prioridade.

3 - Os relatórios não trazem comprometimento dos "stakeholders"
Leitores e relatores discordam quanto à influência dos relatórios para engajar os "stakeholders".

Mais da metade dos relatores escolhe "engajar stakeholders" como uma das três principais razões para fazer o documento.

Contudo, menos de 20% dos leitores pesquisados afirmam usar o relatório como fonte de informação para se comprometerem com uma organização.

Essa discordância não é simplesmente semântica e ressalta questões difíceis sobre o papel do relator. Sugere que tanto as estratégias para elaboração de relatórios como para o engajamento dos "stakeholders" precisam mudar.

4 - Relatórios são confiáveis
Leitores não consideram os relatórios como "greenwashing" (banho verde, na tradução livre do inglês, ou uma estratégia de marketing para dar à empresa uma imagem de ecologicamente correta). A questão que permanece, entretanto, é a de que os relatórios devem fornecer uma visão completa do seu progresso em sustentabilidade.

Apenas 10% dos leitores acreditam que essas publicações representem essa fotografia completa, o que denota a necessidade de mais esforços por parte dos relatores.

5 - Padrões têm valor
Padrões independentes têm um papel na construção da credibilidade.

O GRI e suas diretrizes para elaboração de relatórios de sustentabilidade, por exemplo, possibilitam melhorar a comparabilidade dos relatórios e ressaltar a transparência deles.

6 - Nem toda validação é igual
A maioria dos leitores apontou pelo menos um mecanismo de validação externo entre as três principais escolhas para aumentar o grau de confiança da empresa no que tange à sustentabilidade. Eles valorizam muito mais o parecer de uma auditoria independente do que o recebimento de um prêmio, por exemplo.

7 - Leitores influenciam uns aos outros
Quase metade dos leitores usa informações dos relatórios de sustentabilidade para compartilhar seus pontos de vista.

Isso significa que ainda que a organização não receba muito "feedback" sobre o seu relatório, a história contada e a impressão que ele deixa será compartilhada ativamente entre os "stakeholders".

8 - Relatórios mudam comportamentos
Os leitores estão investindo, procurando emprego e comprando produtos e serviços baseados nos relatórios de sustentabilidade das empresas.

Um terço desses leitores são inspirados por eles para tomarem iniciativas que contribuam com a agenda de sustentabilidade.


 
Patrocínio: Coca-Cola Brasil e Portal da Indústria; Transportadora Oficial: LATAM; Parceria Estratégica: UOL, ESPM, Insper e Fundação Dom Cabral
 

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