Eike Batista se reúne com empreendedores sociais no Fórum Econômico na América Latina

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Oitavo homem mais rico no mundo, o empresário brasileiro Eike Batista será o líder da plenária "Impacto social expansível: como investidores proeminentes e parcerias intersetoriais podem ajudar inovadores sociais a maximizar impacto", durante o Fórum Econômico Mundial na América Latina, que abre na quarta-feira (27) e se estende até sexta-feira, no Rio de Janeiro.

O papel crescente de investidores em projetos sociais e de investimentos em negócios sociais, com ênfase no modo como empreendedores sociais podem conseguir e expandir sustentabilidade financeira, será um dos tópicos do encontro, que reunirá 22 empreendedores sociais da Fundação Schwab.

Eduardo Anizelli-25.nov.2010/Folhapress

Mirjam Schoening durante evento do Prêmio Empreendedor Social 2010

Outro assunto que será colocado em debate é a importância de colaborações e parcerias intersetoriais para enfrentar graves problemas sociais. Parcerias entre empresas, ONGs/Oscips/negócios sociais e governo serão debatidas, assim como parcerias entre empreendedores sociais de diferentes áreas de atuação.

Participam da discussão 10 dos 15 empreendedores sociais da Rede Schwab no Brasil (veja abaixo). A participação no Fórum Econômico Mundial na América Latina e, dependendo do perfil, da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, é um dos benefícios do Prêmio Empreendedor Social, que está com inscrições abertas até 30 de abril.

"Nesses fóruns, há uma troca de know-how entre empreendedores sociais e lideranças empresariais, políticas e de mídia, com o objetivo de catalisar mudanças sociais em larga escala", explica Mirjam Schoening, diretora da Fundação Schwab.

"Impacto social expansível: como investidores proeminentes e parcerias intersetoriais podem ajudar inovadores sociais a maximizar impacto"

Quarta-feira (27/4), das 11h às 12h

Conheça os dez empreendedores sociais que participam do Fórum Econômico Mundial na América Latina:

Adair Antonio de Freitas Meira, da Fundação Pró-Cerrado, que defende a preservação do ecossistema do cerrado, um dos mais ameaçados do planeta;

André Luis Cavalcanti de Albuquerque (Prêmio Empreendedor Social 2008), da Terra Nova, primeira empresa social do país especializada em regularização fundiária sustentável, além de pioneira na realocação integral de famílias afetadas em razão de grandes obras;

Claudio Benedito Valladares-Padua e Suzana Machado Padua (Prêmio Empreendedor Social 2009), do Ipê (Instituto de Pesquisas Ecológicas), terceira maior ONG ambiental do país, que cria modelos inovadores de conservação da biodiversidade com benefícios socioeconômicos às populações locais;

Eugenio Scannavino Netto (Prêmio Empreendedor Social 2005), do Saúde e Alegria, que mistura gestão comunitária, circo e combate à mortalidade infantil em comunidades da Amazônia paraense;
Helio Mattar, do Instituto Akatu, que dissemina o conceito e a prática do consumo consciente;

Maria Elena Johannpeter, da Parceiros Voluntários, que atua na capacitação do trabalho voluntário organizado no Rio Grande de Sul;

Pierre Duarte/Folhapress

Roberto Kikawa ao receber o Prêmio Empreendedor Social do Ano, pela consultoria Ernst & Young Terco

Roberto Kikawa (Prêmio Empreendedor Social 2010), do Projeto Cies (Centro de Integração de Educação e Saúde), que leva atendimento médico-preventivo especializado a comunidades carentes por meio de um centro médico móvel avançado, também conhecido como carreta da saúde;

Rodrigo Baggio, do CDI (Comitê para Democratização da Informática), que promove inclusão social por meio da tecnologia;

Tião Rocha (Prêmio Empreendedor Social 2007), do CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), que usa o saber popular para educar crianças com brincadeiras, bibliotecas ambulantes, teatro e música.

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