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05/11/2011 - 06h23

Muricy quer atacar o Barcelona

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ADRIANO WILKSON
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,EM SANTOS

Sem aspirações no Brasileiro, o técnico Muricy Ramalho já começa a preparar o Santos para o Mundial. A cabeça do treinador já está voltada para o Barcelona, possível rival na final do torneio.

Divulgação/Santos FC
Muricy Ramalho, em treino do Santos
Muricy Ramalho, em treino do Santos

Ontem, o treinador se disse convicto de que a única forma de vencer os catalães é dando liberdade para que os santistas também ataquem.

Ele descartou montar um esquema de retranca para bloquear a equipe de Messi.

"Todos os times que o Barcelona enfrentou tentaram esse tipo de fórmula. Todos, todos, não tiveram sucesso. Eu me pergunto: o que eu vou fazer, como vou marcar?"

O treinador declarou que não pretende impor funções defensivas a seus jogadores de ataque. E quer contar com o talento individual de Neymar, Ganso e Borges para superar a aplicação espanhola.

"Se a gente mudar as características dos nossos jogadores, não teremos a mínima chance", declarou o técnico.

Se depender das orientações de Muricy, portanto, os principais talentos do Santos estarão desobrigados de marcar o meio-campo rival.

"Os atletas vão ter liberdade, vão jogar. Se fizer o Ganso marcar, estamos mortos. Quem só marca o Barcelona não tem a mínima chance."

Paulo Henrique Ganso voltará à equipe amanhã depois de dois meses se recuperando de lesão. Borges, artilheiro do Nacional, com 22 gols, também volta. E não só eles.

Por causa de uma crise de hérnia de disco, Muricy ficou de fora dos três últimos jogos do Santos pelo Brasileiro. Retornará diante do vice-líder Vasco, na Vila Belmiro.

O treinador de 55 anos disse que ainda não está totalmente recuperado e que precisa dar atenção maior à sua saúde, o que não faz há anos.

"Eu preciso ficar mais quieto, senão não chego até o fim do ano," disse Muricy, abatido. "Estou fazendo o que os médicos mandaram, não abuso de andar, não estou dirigindo, subindo escadas."

Segundo ele, o tratamento fará com que fique fora de outros jogos longe de Santos.
"Na Vila dá para fazer. No Pacaembu não, porque tem muitas escadas", declarou.

 

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