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15/03/2012 - 13h24

Mortes em partida de futebol levam 75 a julgamento no Egito

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DA REUTERS

Promotores ordenaram o julgamento de 75 pessoas, incluindo o chefe de segurança na cidade de Port Said, acusadas de causarem o pior desastre em um estádio de futebol no Egito, em que o policiamento negligente foi responsabilizado pela morte de 74 torcedores no início de fevereiro.

"Os acusados foram enviados para uma corte criminal sob acusações de cometerem homicídios intencionais e premeditados", afirmou o gabinete do promotor geral, em um comunicado nesta quinta-feira.

A repressão aconteceu após a invasão do campo quando o time al-Masry, de Port Said, derrotou o Al Ahli, do Cairo, o clube mais bem sucedido da África, no dia 2 de fevereiro.

Reuters-1.fev.2012
Policiais se protegem durante tumultuo que resultou em mais de 70 mortes
Policiais se protegem durante tumultuo que resultou em mais de 70 mortes

Portas de aço do estádio foram travadas, prendendo os torcedores que tentavam escapar das arquibancadas e dezenas foram esmagadas até a morte, segundo testemunhas.

Muitos torcedores culparam o governo por não enviar contingente policial suficiente ao estádio dada à tensão da partida, e muitos acreditam que a violência foi iniciada por baderneiros contratados. Pelo menos 1.000 pessoas ficaram feridas.

Torcedores de futebol egípcios conhecidos como "Ultras" fizeram parte da linha de frente dos protestos públicos que levaram à queda do presidente Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, e nos protestos subsequentes contra os generais do Exército que assumiram o poder após a queda de Mubarak.

Um inquérito parlamentar culpou tanto torcedores quanto o mau policiamento, e o chefe da segurança de Port Said, Essam Samak, foi demitido.

A televisão estatal informou que nove das 75 pessoas que serão julgadas são oficiais da polícia. Dois são menores de idade e serão submetidos a uma corte juvenil.

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