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07/06/2012 - 00h05

Vagner Love marca no fim e livra Flamengo da derrota

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THIAGO BRAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em seu primeiro jogo sem Ronaldinho Gaúcho, que conseguiu na Justiça a rescisão de seu contrato, o Flamengo mostrou que os problemas do time não residiam unicamente em seu antigo camisa 10. Sem inspiração, o time foi dominado por todo o jogo pela Ponte Preta, mas Vagner Love conseguiu, aos 49min, marcar o gol que livrou o time da derrota. Só que o 2 a 2 desta quarta-feira, em Campinas, é insuficiente para que o Flamengo se aproxime dos líderes.

Com o resultado, as duas equipes seguem sem vencer no Campeonato Brasileiro. Com três pontos, o Flamengo está na 11ª colocação. A Ponte tem dois e está na 14ª posição. Na próxima rodada o Flamengo recebe o Coritiba, enquanto a Ponte enfrenta, fora de casa, o Figueirense.

Apesar de Ronaldinho, há tempos não apresentar um futebol empolgante, o Flamengo que entrou em campo para enfrentar a Ponte se ressentia da figura de um jogador que organizasse a equipe, que chamasse para si a responsabilidade de armar o time, ou até mesmo só ficasse parado atraindo a marcação adversária.

Sem esse homem, o rubro-negro carioca estava apático. Jogando em casa, a Ponte saía mais para o jogo, apresentava vontade e volume de jogo, atacando, mesmo que desorganizadamente, e retomando todas as bolas, sem dar espaço para o Flamengo.

O gramado, pesado por conta da chuva que caiu em campinas nos últimos dias, também não contribuía para a melhoria do espetáculo. Dadas as condições, o que se via em campo era muitas ligações diretas da defesa para o ataque, sem que a bola parasse no meio de campo.

Foi em um lance desses que os anfitriões abriram o marcador, aos 14min. Chutão de Edson Bastos que ninguém cortou. A bola ficou com Roger. Ele se livrou da zaga aos trancos e barrancos e tocou na saída do goleiro Paulo Victor, que defendeu parcialmente. Depois Magal furou bisonhamente e Renê Júnior, livre, marcou.

Sem trocar passes, ter posse de bola e com criatividade zero, só havia uma maneira de o Flamengo empatar: através de faltas ou escanteios.

Renato Abreu cobrou infração, a bola desviou na barreira e entrou. Era o empate do Flamengo aos 28min.

Na volta para a etapa final o Flamengo voltou mais atento na marcação. Mas o golpe veio cedo. Aos 5min, João Paulo aproveitou rebote do goleiro Paulo Victor e encheu o pé. A bola desviou e morreu no fundo das redes cariocas.

Depois do tento campineiro, os visitantes se aprumaram em campo. Mas seguiam dependendo única e exclusivamente dos chutes de Renato Abreu. Ele obrigou Edson Bastos a uma grande defesa e ainda assustou o arqueiro em outras duas oportunidades em que a bola passou muito perto da trave da Ponte.

O jogo então se resumia às tentativas de atacar do Flamengo com os contra-ataques da Ponte. Joel Santana então sacou o volante Kleberson e colocou o meia Bottinelli na tentativa de dar mais organização ao seu time e mais poder de ataque, aproveitando que o argentino também é um exímio finalizador de meia e longa distância.

Depois trocou atacantes. Tirou Deivid e colocou Negueba. Mas mesmo com mais vontade, o Flamengo atacava de forma desorganizada. Enquanto a Ponte sabia o que fazer em campo. Fechava os espaços na defesa, retomava a bola e partia em velocidade nos contra-ataques.

E conseguiu algumas chances para ampliar, mas viu Paulo Victor evitar. O Flamengo seguiu pelo menos tentando o empate até o fim. E já nos acréscimos, Vagner Love subiu sozinho e empatou aos 49min. Mesmo se safando da derrota, o Flamengo mostra que é preciso arrumar muitas coisas na Gávea, a começar pelo time.

Arte/Folhapress

 

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