Em 3 dias, Euro encara novos protestos e até atos de vandalismo

Antes do jogo entre Irlanda e Croácia, que acontece neste domingo, às 15h45 (de Brasília), cerca de 500 pessoas participaram de uma manifestação em Poznan, na Polônia.

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Os poloneses protestavam contra a organização da Eurocopa, por considerarem a competição muito cara para o atual cenário socioeconômico do país.

"Protestamos contra a política atual. Em tempos de crise, quando há carência de habitação social, estão gastando bilhões de zlotys [a moeda local] para estádios", criticou um dos manifestantes. O slogam adotado no protesto era "Pão sem jogos!".

A competição já vinha sendo sistematicamente criticada pelo grupo feminista Femen, que reclama da exploração sexual na Ucrânia, outra sede do torneio. As ativistas acreditam que a Euro incentivará o "turismo sexual" e alimentará a indústria de prostituição no país.

Veja imagens do protesto da Femen na Polônia

FEDERAÇÃO RUSSA SE PRONUNCIA SOBRE ATOS DE VANDALISMO

O presidente da Federação Russa de Futebol, Sergei Fursenko, lamentou os atos de vandalismo de torcedores russos durante a partida contra a República Tcheca, na última sexta-feira, em Wroclaw.

Eles agrediram quatro membros do serviço de segurança polonês no final da partida, o que levou a Uefa a abrir processos disciplinares. A entidade também irá investigar se os incidentes racistas visavam os jogadores tchecos.

"Devemos lutar contra isso. Temos que pôr fim à violência nos estádios", disse o dirigente.

No site da Federação Russa, um apelo aos fãs do futebol.

"Pedimos a todos os torcedores: lembre-se, você representa seu país. Respeite a si mesmo, sua pátria e sua equipe."

A polícia ainda tenta identificar torcedores russos que atacaram os agentes poloneses na sexta-feira, mas dois já foram multados e proibidos de assistir futebol durante dois anos por um tribunal de Wroclaw.