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20/06/2012 - 18h25

Após 28 dias de paralisação, Série D terá início no próximo sábado

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DE SÃO PAULO

A CBF anunciou nessa quarta-feira que a Série D do Campeonato Brasileiro terá início no próximo dia 23 de junho --28 dias após a data original prevista-- com a partida entre Mixto e Sampaio Correia, no estádio Presidente Dutra, em Cuiabá (MT), pelo grupo A02 da competição.

Isso só foi possível graças a uma decisão do presidente do STJD, Rubens Approbato, que cancelou parcialmente a liminar do Santo André que impedia o início das duas divisões --em vigor desde o dia 23 de maio-- e liberou o início da quarta divisão.

A competição terá as presenças de dois dos clubes envolvidos na confusão --Araguaína (TO) e Brasil de Pelotas (RS). O primeiro retirou sua ação na Justiça, junto com o Rio Branco (AC), enquanto o Brasil de Pelotas (RS) teve a liminar que garantia sua presença na Série C cassada no último dia 14.

Agora, só a Série C permanece paralisada, devido à liminar do Treze de Campina Grande (PB), que exige uma vaga nessa divisão. Segundo o STJD, essa divisão só começará quando todas as pendências judiciais forem solucionadas.

O presidente da CBF, José Maria Marin, disse que espera anunciar logo o início da terceira divisão. "A Série D começa sábado. Este problema está resolvido, através da competência da nossa Diretoria Jurídica, (...), e espero nos próximos dias ter a felicidade de também anunciar o início da Série C", disse, em declaração publicada no site da entidade.

Ainda segundo o dirigente, o STJD é o local adequado para resolver esse tipo de confusão, e os clubes não podem ser prejudicados por ações fora da Justiça Desportiva.

"O que não podemos mais aceitar é que os clubes e seus torcedores sejam prejudicados por uma atitude isolada, de um único clube, de recorrer à Justiça Comum quando temos o foro adequado para esse fim, que é a Justiça Desportiva. Mas, felizmente, a legalidade prevaleceu".

Felipe Dana - 11.mai.12/Associated Press
O presidente da CBF, José Maria Marin, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro
O presidente da CBF, José Maria Marin, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro

ENTENDA O CASO

O imbróglio começou quando o Rio Branco foi aos tribunais para poder jogar em seu estádio, o que fere as regras das Fifa, e foi excluído da Série C. Um acordo com a Justiça Desportiva e a CBF reverteu a decisão e manteve o clube na terceira divisão.

O Treze, quinto na Série D, vislumbrando a vaga do Rio Branco, conseguiu na Justiça de seu Estado que fosse incluído na Série C. Depois, o Araguaína (TO), rebaixado, teve, da mesma forma, decisão favorável para ficar na Série C.

Numa outra ponta da confusão, o Brasil de Pelotas caiu para a Série D após perder seis pontos pela escalação irregular de um jogador, o que beneficiou o Santo André. Os gaúchos haviam obtido sucesso na Justiça. E o time paulista, então, conseguiu paralisar os campeonatos até a definição.

No último dia 14, a CBF derrubou a liminar que a obrigava a manter o Brasil na Série C --depois, Araguaína e Rio Branco retiraram suas ações na Justiça Comum. Pela batalha jurídica, os clubes podem ser denunciados à Fifa e correr o risco de desfiliação da entidade.

 

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