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COI discutirá caso ISL, mas descarta punição para Havelange
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DA REUTERS
O COI (Comitê Olímpico Internacional) vai discutir o caso de suborno envolvendo o presidente de honra da Fifa, João Havelange, e o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, na reunião do comitê executivo, em Londres, nesta semana.
- Fifa sabia sobre suborno e protegeu Teixeira e Havelange
- Teixeira e Havelange receberam R$ 45 milhões em subornos da ISL
- Perguntas e respostas: fique por dentro sobre o caso ISL
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A entidade, no entanto, já descartou aplicar uma punição contra Havelange, ex-membro da entidade. Ele pediu desligamento do COI em dezembro passado --estava desde 1963 e era o membro mais velho.
Teixeira e Havelange receberam 21,9 milhões de francos suíços (R$ 45,5 milhões) em subornos da empresa de marketing esportivo ISL, que faliu há 11 anos.
O atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, e membro do COI, disse inicialmente que tinha conhecimento do caso --justificou que na ocasião a prática não era considerada ilegal--, mas depois negou ter conhecimento do caso.
"Espero que isso seja discutido no comitê executivo, é claro", disse o presidente do COI, Jacques Rogge, em conferência telefônica nesta segunda.
"O senhor Havelange não é mais um membro e ele não está mais sujeito às regras do COI. O senhor Havelange renunciou como membro e não é elegível para se tornar membro honorário."
A ISL vendia os direitos comerciais para transmissão da Copa do Mundo em nome da Fifa. A empresa faliu em 2001 com dívidas de 300 milhões de dólares (R$ 610 milhões).
Blatter, que está na Fifa desde 1975 e sucedeu Havelange na presidência da entidade em 1998, disse na semana passada que sabia que estavam sendo feitos pagamentos. Ele referiu-se a eles como "comissões" e disse que não eram ilegais à época.
Questionado em uma sessão de perguntas e respostas no site da Fifa na quinta-feira se ele sabia dos pagamentos, Blatter respondeu: "Sabia do quê? Que uma comissão foi paga? Na época, esse tipo de pagamento podia ser até deduzido do imposto como despesa de negócios", afirmou.
"Hoje poderia ser punível sob a lei. Você não pode julgar o passado com base nos padrões de hoje", acrescentou.
Havelange ainda é o presidente de honra da Fifa, enquanto Teixeira renunciou neste ano à cadeira que ocupava no comitê executivo da Fifa. Ele também deixou a presidência da CBF e do COL (Comitê Organizador Local da Copa-2014).
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