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10/08/2012 - 15h17

Fifa abre nova investigação contra cartola suspenso

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DA REUTERS

A Fifa abriu formalmente uma nova investigação sobre o ex-candidato a presidente da entidade, Mohamed Bin Hammam, menos de um mês após sua expulsão do órgão por suborno ter sido anulada pela CAS (Corte Arbitral do Esporte).

A investigação foi instalada por Michael Garcia, ex-advogado americano que, no mês passado, foi nomeado chefe da câmara de investigação do comitê de ética da Fifa, responsável por lidar com casos de corrupção no órgão máximo do futebol.

Ahmad Yusni - 8.mai.09/Efe
Mohamed bin Hammam e Joseph Blatter juntos em 2009
Mohamed bin Hammam e Joseph Blatter juntos em 2009

Bin Hammam, ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol (CAF), já havia sido suspendido provisoriamente.

"Esses procedimentos seguem a suspensão provisória de 90 dias de Bin Hammam, como foi estabelecido pelo comitê de ética em 26 de julho, após investigação preliminar", escreveram representantes da Fifa.

A Fifa está coletando mais evidências sobre as denúncias de que Bin Hammam tentou subornar cartolas caribenhos na preparação para a eleição da entidade, no ano passado.

Também serão investigadas denúncias de transgressões financeiras que ele cometeu enquanto comandava a AFC.

Bin Hammam, que já foi membro do comitê executivo da Fifa, se candidatou para concorrer com Sepp Blatter pela presidência do órgão máximo do futebol no ano passado. Ele retirou sua candidatura dias antes da eleição, em junho, quando surgiram denúncias de que ele tentou comprar o voto das autoridades de futebol do Caribe. As denúncias davam conta de que ele entregou 40 mil dólares para cada um deles em envelopes, num encontro em Trinidad e Tobago.

Sem concorrentes, Blatter foi reeleito para seu quarto mandato como presidente da Fifa e Bin Hammam foi expulso.

A CAS anulou a expulsão de Bin Hammam, alegando que a Fifa não tinha evidências suficientes para tomar essa medida. Entretanto, a corte declarou que sua decisão não era uma "afirmação da inocência" de Bin Hammam, e que o caso poderia ser reaberto se novas evidências fossem apresentadas.

 

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