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Com R$ 100 mi a mais do governo, COB comemora superar marca por duas medalhas
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EDUARDO OHATA
SÉRGIO RANGEL
ENVIADOS ESPECIAIS A LONDRES
Atualizado às 14h22.
Com R$ 100 milhões a mais repassado pela Lei Piva no ciclo olímpico de Londres em relação a Pequim, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) anunciou neste domingo que a delegação brasileira conseguiu atingir a meta de medalhas nestes Jogos.
Medalhistas do Brasil em Londres
O Brasil conquistou 17 medalhas na competição. Na China, o país ficou com 15 medalhas. O COB não faz distinção entre ouro, prata e bronze em seu cálculo.
Na entrevista realizada neste domingo em Londres, o comitê divulgou que a Lei Piva (verba das loterias) repassou R$ 331 milhões para a entidade e as federações prepararem as equipes para os Jogos nos últimos quatro anos. O valor divulgado pelo comitê já tem descontado os impostos e os recursos destinados as olimpíadas escolares e universitária.
No ciclo olímpico de Pequim, o COB informou que recebeu R$ 230 milhões da Lei Piva, que destina 2% da arrecadação bruta das loterias federais para o esporte.
"Chegamos aqui como a sensação de dever cumprido. Conseguimos chegar na nossa meta", afirmou o superintendente de esporte do COB, Marcus Vinícius Freire.
O Brasil chegou em 35 finais em Londres. Em Pequim, o país fez 41. O superintendente disse que neste aspecto o Brasil tem "que melhorar".
Ao deixar o país, os dirigentes do COB haviam estimados que a delegação brasileira conseguiria 15 medalhas nos Jogos de Londres. Já para o Rio, em 2016, o comitê quer o dobro de atletas no pódio olímpico.
Em Pequim-2008, o Brasil conquistou duas medalhas a menos no total e levou três ouros. Ficou em 23º lugar no quadro de medalhas. Levando em consideração o total de pódios conquistados --contagem adotada pelo COB--, o país foi o 17º na China.
No mês passado, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, estimou em 20 o número de medalhas que esperava ver conquistadas pela delegação brasileira nos Jogos.
Neste domingo, o COB informou também que gastou R$ 11,6 milhões especificamente na "operação" Olimpíada de Londres. Pelas contas do comitê, foram gastos R$ 533.678,21 para a aclimatação de atletas, R$ 7.732.926,12 na "missão", R$ 3.254.159,07 no aluguel do Crystal Palace, que serviu de centro de treinamento para a delegação brasileira, além de R$ 89.784,63 no Projeto Vivência Olímpica (que selecionou 16 jovem atletas com potencial para disputar os Jogos do Rio).
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