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01/11/2012 - 12h47

Atlético de Madri cobra R$ 9,5 mil para guardar cinzas de torcedores no estádio

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DA EFE

Com a intenção de que os torcedores tenham um lugar destinado ao "eterno repouso", o Atlético de Madri foi o primeiro clube do mundo a impulsionar uma original iniciativa: construir um columbário nas instalações do estádio Vicente Calderón.

O projeto, também montado nos estádios do Betis e do Espanyol, e que em breve começará a funcionar também no estádio do Barcelona, já tem projeção internacional: clubes como Manchester City e Boca Juniors querem contar com columbários em suas instalações.

O Espaço Memorial do Atlético de Madrid, inaugurado em 2008, é um projeto formado por columbários que contêm urnas com as cinzas dos torcedores do clube.

Cada um dos espaços custa 3,6 mil euros (aproximadamente R$ 9,5 mil).

O recinto, situado nas instalações do Estádio Vicente Calderón, conta com 4.200 urnas revestidas em cerâmica que reproduzem diversos momentos da história do clube.

Atualmente, há 30 urnas ocupadas e mais de 120 reservadas por torcedores que desejam que "seus restos fiquem no clube de coração", entre os quais se destacam ex-jogadores como Kiko Naváez, Adelardo Rodríguez e Juanma López.

"A ideia surgiu do desejo de muitos torcedores do Atlético de Madri em depositar suas cinzas no campo de futebol, por isso decidimos criar este lugar para que esses fanáticos possam ter seus desejos realizados", disse a responsável pelo espaço, Ana Huertes.

"A resposta por parte da torcida foi excelente, são muitos os que nos consultam e os que estão interessados em fazer parte desta iniciativa", admite Huertes.

Os pedidos desde que o projeto foi iniciado, segundo assegura Huertes, são inúmeros, embora o mais "chamativo" esteja relacionado a um pedido de um sócio que solicitou, em seu contrato, que "suas cinzas girem para que possa acompanhar as partidas".

"A parede onde está localizada essa urna dá no estádio, por isso que o homem nos pediu que giremos sua urna de tempos em tempos", assegurou Huertes.

BETIS

Já o columbário do Real Betis foi um projeto que começou a tomar forma no final de 2010, quando empresário Luis Oliver assumiu a direção do clube, embora tenha sido inaugurado em junho de 2011, sob a presidência de Miguel Guillén, que atualmente segue no cargo enquanto o futuro da entidade é resolvido judicialmente.

Este columbário, situado na tribuna do estádio Benito Villamarín, ocupa 400 metros quadrados e conta com cerca de quatro mil columbários individuais. O local pode abrigar até dez mil urnas.

A gestão deste "Espaço Memorial", como é conhecido, é de responsabilidade da Giem Sports, que oferece a possibilidade de depositar as cinzas dos falecidos por um período de 99 anos por cerca de 3 mil euros (quase R$ 8 mil).

O espaço está ambientado com desenhos modernos em murais em cerâmica que fazem referência à história do clube e que ocultam as urnas.

 

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