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12/12/2012 - 10h28

Guerrero marca, Corinthians vence e vai à final do Mundial

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MILTON PAZZI JR.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Corinthians fez sua parte na teoria: venceu o Al Ahly por 1 a 0, gol de Guerrero, nesta quarta-feira, e se classificou para a final do Mundial de Clubes da Fifa 2012. A vitória na fria noite no Toyota Stadium, no Japão, porém, não foi tranquila como se esperava, com direito a pressão do time egípcio no segundo tempo.

Independentemente disso, o que interessa para os corintianos é que decidirão o título no domingo, em Yokohama, às 8h30 (de Brasília), e esperam o rival, que sai do duelo entre Chelsea e Monterrey, que se enfrentam nesta quinta, também às 8h30. Os torcedores corintianos que tomaram o estádio (31.417 foi o público total) e fizeram muito barulho, esperam os ingleses.

Para resumir o que foi o primeiro tempo da partida é bem simples: controle do Corinthians, que teve 60% de posse de bola, mas passou a sensação de ter mais até porque tocava com paciência, de pé em pé, à espera do espaço na marcação do Al Ahly, sempre com os onze no campo de defesa. Sem violência, para constar (nenhum cartão amarelo foi aplicado).

Com os técnicos em pé o tempo todo, os corintianos pareciam mais organizados. Tite chegou a inverter Emerson e Danilo de lado para confundir a marcação, que impedia as subidas de Paulinho e Ralf. O benefício é que o time egípcio quase não chegou ao ataque --o goleiro Cássio só pegou na bola para tocar de lado.

ISOLADO

Assim, o gol só poderia sair em jogada individual ou bola parada. E foi na segunda opção, aos 29min, quando Douglas cobrou o escanteio, a defesa devolveu, ele cruzou de novo e Guerrero cabeceou a bola no cantinho, sozinho --o Al Ahly fez linha de impedimento--, e abriu o placar, 1 a 0. Se ele não cabeceasse, tinha Danilo nas costas pronto para fazer o gol.

Nos últimos minutos da etapa inicial o time egípcio passou a sair mais para o ataque. E adotou essa postura de vez no segundo tempo. Tanto que começou a apertar o Corinthians, que parecia desligado do jogo. Aboutrika, ídolo e veterano do time, entrou e chutou com perigo, assim como Hamdi, Fathi (na melhor chance) e Rabia.

A saída do goleiro Ekramy, machucado (e que foi bem no primeiro tempo), para a entrada de Abou Elseoud, serviu para aumentar o tempo de jogo, inflar o drama que os narradores tanto pregam. Jorge Henrique e Romarinho entraram para recuperar a velocidade do time alvinegro, mas pouco fizeram. O recuo do time brasileiro só se tornou alívio quando o jogo acabou.

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