Ney Franco coloca São Paulo no mesmo nível do Corinthians para 2013

Com 65 jogos (pelo menos) programados para a temporada 2013, o São Paulo sabe que um arquirrival será o principal adversário neste ano: o Corinthians, contra quem já tem programado cinco jogos --e pode chegar a oito.

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Serão dois jogos no Brasileiro, dois na Recopa, um na primeira fase do Paulista e, talvez, dois na Libertadores (fase de grupos ou mata-mata) e até mais dois no Estadual (fase final).

O técnico Ney Franco se diz consciente do impacto, mas negou que vencer o rival seja motivo de preocupação agora. "Não é momento de pensar em um adversário, quando acontecer a gente pensa. O Corinthians vive bom momento, está qualificado, esperamos enfrentar de igual para igual como no ano passado", opinou.

Por isso, é fato que o atual campeão mundial está no caminho do time tricolor para conquistar títulos, em especial o do torneio continental. O nível dos times brasileiros, acredita o técnico Ney Franco, é similar. "Coloco São Paulo, Atlético-MG e Grêmio no nível do Corinthians e do Fluminense. E não podemos desprezar a camisa do Palmeiras, que tem tradição", disse.

Como fazer para, então, superar os adversários? "O que vale é trabalho de campo, quem faz diferencial são os jogadores. Não acho que existe diferencial, nem tem de comparar jogador. O que vai sobressair é a preparação em campo. O Corinthians foi campeão porque teve grupo fechado e soube usar a parte técnica nos jogos", emendou o técnico.

REFORÇOS

O técnico são-paulino reiterou ainda o discurso da diretoria: o time ainda pode ter reforços. "O São Paulo não trabalha com grupo fechado, falo isso para os atletas. Tem o grupo da Copa São Paulo, tem o Ademilson na seleção sub-20 e contratações, dependendo de oportunidade, a gente pode trazer".

Ele direcionou a explicação para o lado positivo. E lembrou que os atacantes Vargas, do Napoli, e Wallyson, do Cruzeiro, seguem interessando. "Temos uma equipe em condições de iniciar o campeonato e meu pedido é de dois jogadores por posição, mas não podemos ficar limitados a isso", completou.