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Bombeiros exigem cadeiras em Arena Grêmio; autorização para 'avalanche' era temporária
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DA LANCEPRESS
A "avalanche", comemoração característica de parte da torcida do Grêmio, está com os dias contados. Depois do acidente que deixou sete torcedores feridos na comemoração de um gol na noite de quarta-feira, o Corpo de Bombeiros e o Ministério Público demonstram preocupação com a segurança na nova arena do clube gaúcho.
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A cobrança das autoridades será pelo cumprimento do acordo e a colocação de cadeiras na arquibancada atrás de um dos gols do novo estádio. Após vistoria dos Bombeiros, ficou decidido que um certificado temporário seria concedido para o clube gaúcho, para a realização da inauguração e do Jogo Contra a Pobreza, em dezembro.
No dia anterior à partida contra os equatorianos da LDU, pela Libertadores, houve uma nova visita, que liberou o estádio para o jogo. Nela, decidiu-se que Grêmio tem até o dia 19 de fevereiro para apresentar estudos que garantam a segurança do setor sem cadeiras. No entanto, os responsáveis pela segurança do estádio irão exigir o cumprimento da promessa de colocação de assentos no local.
"O que posso falar neste instante é que a postura do Corpo de Bombeiros não muda em nada em relação à anterior. Vamos cobrar que o acordo feito seja cumprido e as cadeiras sejam colocadas no local. O projeto da Arena Grêmio não prevê nenhum local sem cadeiras, então vamos exigir isso. Qualquer medida tomada mais adiante não poderei antecipar", disse o tenente Miguel Ribeiro, oficial do 1º Comando Regional de Porto Alegre.
O Grêmio tem uma reunião de sua diretoria agendada para esta quinta-feira e confirmada pelo presidente Fábio Koff. O mandatário gremista também se mostrou incomodado com a situação que ocorreu na Arena, quando a torcida comemorou o gol com a "avalanche" e a grade cedeu, ferindo sete torcedores, que caíram no fosso e foram atendidos pelos paramédicos.
"Temos que tomar uma medida de acordo com os órgãos de segurança do estádio, com o MP e a Arena. Não é mais possível nós convivermos com situações desta natureza, não é a primeira vez. E acho ótimo, fui torcedor também, a vibração. Mas há limites. De respeito ao que está ao lado e à propriedade. Teremos uma reunião e conjuntamente com a Arena vamos tomar as providências cabíveis. Não sei se diz respeito a colocar obstáculos, é algo a ser resolvido em harmonia", comentou Koff.
O Ministério Público também está atento ao problema e quer uma apuração por parte dos órgãos competentes. Grêmio e Arena (construída pela OAS) terão cinco dias para prestar esclarecimentos. Os órgãos que liberaram o estádio terão de se manifestar, também. Os promotores públicos já haviam impedido a realização de um evento no local, ainda durante as obras, chamado de avalanche teste, por acreditarem que faltava segurança aos torcedores.
A "avalanche" virou polêmica também com a Brigada Militar e os Bombeiros, que não queriam, inicialmente, permitir o ato. Após uma negociação e conversa foi decidido pela colocação de uma proteção (grades) em metade da arquibancada. Assim, o ocorrido na noite de quarta foi com apenas metade do setor fazendo a tradicional celebração.
LIBERTADORES
O local onde fica localizada a torcida que faz a avalanche não possui cadeiras e os torcedores que ficam na parte alta da arquibancada descem em direção à parte baixa e se espremem na grade. No jogo contra a LDU, a grade de proteção cedeu e torcedores caíram no fosso, que separa a arquibancada do campo.
O episódio aconteceu aos 16min do segundo tempo logo após Elano marcar o gol da vitória do Grêmio sobre a LDU por 1 a 0. Nos pênaltis, o time gaúcho venceu por 5 a 4 e garantiu a classificação para a fase de grupos da Libertadores.
Com a classificação, o Grêmio entra no grupo 8 da Libertadores, que tem Caracas, da Venezuela, Fluminense e Huachipato, do Chile.
A Arena do Grêmio foi o primeiro estádio construído na onda das obras para a Copa-2014. A obra custou R$ 540 milhões à construtora OAS, que vai ter direito a 35% das receitas oriundas do estádio por 20 anos --a estimativa é que o local renda entre R$ 110 milhões e R$ 120 milhões em 2013, no primeiro ano de seu funcionamento. O local foi inaugurado em 8 de dezembro.
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