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01/06/2010 - 08h00

Red Bull diz que batida no GP da Turquia é uma lição

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TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A ISTAMBUL

Um dia após desperdiçar a chance de uma dobradinha no GP da Turquia e de se distanciar na ponta dos Mundiais de F-1, a Red Bull prometeu agir logo para que a disputa entre seus pilotos não favoreça outros times.

"O mais importante é lidar com os problemas de maneira aberta", afirmou Christian Horner, chefe da escuderia, que não quis tomar partido no acidente entre Sebastian Vettel e Mark Webber, no domingo, na 39ª volta da prova de domingo em Istambul.

Webber liderava a corrida, e Vettel vinha em segundo quando tentou a ultrapassagem sobre o companheiro.

Os dois ficaram lado a lado, e o alemão tinha a preferência da curva. Foi quando os dois se tocaram, o pneu do carro de Vettel explodiu, e ele abandonou. O australiano prosseguiu no GP, mas foi o terceiro. Lewis Hamilton, da McLaren, herdou a vitória.

Apesar do resultado, Webber manteve-se na liderança do Mundial, com cinco pontos de vantagem sobre Jenson Button. Vettel, no entanto, caiu de vice-líder para quinto colocado na tabela.

Depois da corrida, nenhum dos dois assumiu a culpa pela batida. Pelo contrário. Trocaram acusações, e Vettel deixou o circuito antes da reunião pós-GP, para não cruzar com o companheiro.

Apesar da situação, Horner garante que não existe briga entre seus pilotos.
"Não há qualquer tipo de animosidade entre eles. Ambos são competitivos, e é nosso dever assegurar que eles aprendam com o que aconteceu para que isso não se repita", falou o dirigente.

O chefe da Red Bull afirmou ainda acreditar que tanto Vettel quanto Webber irão refletir sobre o que aconteceu e dar mais valor à equipe na próxima oportunidade.

"Quando estão na pista, eles representam um time. E sabem que o que fizeram custou não só a eles como também a nós muitos pontos."

Além de dar a vitória --uma dobradinha, na verdade-- à McLaren, a disputa interna na Red Bull animou um pouco a Ferrari, que teve atuação fraca em Istambul. Felipe Massa foi o sétimo, e Fernando Alonso, o oitavo.

"Eles [Red Bull] sempre tentaram colocar pressão entre o Fernando e o Felipe, e agora quem está tendo de lidar com isso são eles mesmos", ironizou Stefano Domenicali, chefe ferrarista.

 

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