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06/06/2010 - 09h53

Para Blatter, tecnologia acabaria com a paixão no futebol

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DE SÃO PAULO

Apesar dos lances polêmicos e das discussões cada vez mais fazerem parte de um jogo de futebol, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, não tem muito interesse em acabar com isso.

Em entrevista neste domingo, o principal cartola da modalidade disse que o uso da tecnologia, que serviria para amenizar as injustiças dentro de campo, pode acabar com a paixão e a emoção pelo esporte.

O dirigente é um dos principais resistentes à inclusão de novos artefatos tecnológicos para influenciar nas decisões tomadas durante em uma partida, como um impedimento ou a anulação de um gol.

Para Blatter, este esporte deve manter apenas o elemento humano como o condutor dos confrontos. "Quando você está em um jogo de futebol não há nenhum nível social, todos são iguais, tanto no estádio como na televisão", disse, em evento realizado na África do Sul. "Se você tiver a tecnologia, então não precisará mais de especialistas [árbitros]", completou.

Blatter votou contra, recentemente, em uma pesquisa da Fifa para colocar chips dentro das bolas, que alertariam os juízes caso ultrapassassem a linha do gol.

"A ciência acabaria com as discussões e nós não queremos isso. Queremos ter essas emoções", finalizou.

Com agências internacionais.

 

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