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Datafolha mostra que uma derrota bastou para o brasileiro rejeitar Dunga
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DE SÃO PAULO
O volante Dunga carregou o peso da eliminação do Brasil na Copa de 1990, na Itália, quando seu apelido virou sinônimo de futebol feio. Vinte anos depois, é o técnico Dunga o vilão do novo fracasso.
Bastou uma partida para que a popularidade dele despencasse perante os brasileiros, como mostra a última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 20, 21 e 22 de julho, com 10.905 pessoas em 379 municípios no país.
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O desempenho do agora ex-treinador da seleção foi considerado ótimo ou bom por 29% dos entrevistados, queda de 40% em relação ao levantamento anterior --feito no período entre a vitória sobre o Chile, nas oitavas de final da Copa da África, e a derrota para a Holanda.
Na ocasião, Dunga atingira seu recorde de aprovação, 20 pontos percentuais acima da consulta realizada poucos dias após o treinador anunciar os 23 jogadores que iriam à África do Sul --e deixar de fora Paulo Henrique Ganso e Neymar, do Santos, que contavam com o clamor popular.
A perda de prestígio fica evidente, também, no lado inverso da questão. Antes, apenas 3% dos brasileiros avaliavam o trabalho de Dunga como ruim ou péssimo, contra 36% atualmente.
Trata-se de um recorde, também. A pior avaliação que ele obtivera até então fora 19%, em novembro de 2008 --três meses após falhar na busca pela medalha de ouro nos Jogos de Pequim.
A rejeição é maior, também, entre os homens.
Enquanto 41% do público masculino considerou o desempenho de Dunga ruim ou péssimo, esse número foi de 31% entre as mulheres, o mesmo percentual do público feminino que avaliou o técnico como bom ou ótimo (contra 27% dos homens).
As oscilações pró e contra o comandante do Brasil na África são mais acentuadas no público entre 25 e 34 anos de idade. Se por um lado 29% das pessoas dessa faixa etária opinaram como bom ou ótimo o trabalho de Dunga, por outro, 43% julgaram como ruim ou péssimo.
A menor variação ocorre entre os mais velhos. Há praticamente um empate técnico entre as pessoas com 60 anos ou mais --26% para o bem e 27% para o mal.
Os dados da pesquisa Datafolha indicam ainda que mesmo em sua região natal, Dunga sofreu uma queda significativa de popularidade. No Sul do país, o índice de aprovação do treinador ficou em 33% --contra 73% do outro levantamento
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