Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/08/2010 - 07h30

Flamengo domina e se renova no Brasileiro de ginástica artística

Publicidade

CRISTIANO CIPRIANO POMBO
DE SÃO PAULO

Tudo bem que Jade Barbosa, Victor Rosa e Diego e Daniele Hypólito ajudaram. Mas a supremacia do Flamengo no Brasileiro de ginástica artística retrata a revolução pela qual tem passado a modalidade no clube.

Ao mesmo tempo em que faturou 10 dos 14 ouros em jogo no torneio em Vitória (ES), o Flamengo ostentou trunfos que vão da recuperação de ginastas e da saúde financeira até a revelação de talentos e o investimento na base.

"Este Brasileiro, em que vencemos após três anos como vice, marca a nova era na ginástica do clube", diz o técnico Ricardo Pereira, ao citar o título da equipe feminina.
Os novos tempos exibem como carro-chefe, primeiro, o desafogo financeiro.

Após ter as verbas cortadas em 2009 e ter corrido o risco de perder técnicos e atletas, a ginástica artística do Flamengo, sob comando de Patrícia Amorim, obteve patrocínios, sanou salários atrasados e investiu na base.

"Podemos dizer que a ginástica no clube teria que consumir R$ 80 mil por mês. Gastamos cerca de R$ 55 mil, e 90% desse valor vem dos patrocínios [de BMG e UTE]", diz a vice de esportes olímpicos do clube, Cristina Callou.

Ao mesmo tempo em que resolveu a questão financeira, o clube conseguiu, sem alardes, recuperar os maiores nomes no feminino: Jade Barbosa e Daniele Hypólito. A primeira, mesmo sem estar 100%, voltou à seleção. A segunda perdeu peso, retomou a forma e foi o maior nome do Brasileiro, com quatro ouros.

O clube ainda contratou atletas de seleção, entre elas Ana Claúdia Silva e Khiuane Dias, que já treinaram com o ucraniano Oleg Ostapenko.

"Nosso problema nunca foi técnico. E hoje não vivemos mais só da Jade e da Daniele", diz Pereira, afirmando que a estabilidade financeira trouxe mais segurança.

O Flamengo atraiu a atenção da confederação, que já levou as seleções masculina e feminina para treinar na Gávea. "O potencial do clube foi o destaque do Brasileiro", diz Klayler Mourthé, supervisor de seleções CBG.

Para o Pré-Pan, que ocorre no final do mês, metade da seleção feminina vai ser formada por atletas do Fla.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página