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12/08/2010 - 20h24

O Brasil caiu na pior chave

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DE SÃO PAULO

A seleção brasileira caiu na chave mais difícil da segunda etapa do Grand Prix de vôlei. Dá uma olhadinha na tabela: nesta sexta-feira, às 6h30, o jogo será contra a República Dominicana; sábado, às 3h, a adversária será a Holanda e domingo, 4h30, será a vez da China. Os horários são os de Brasília.

O time brasileiro terá mais um probleminha: dos quatro integrantes do grupo, é o que fez a viagem mais longa. Foram trinta horas de São Paulo a Macau, sede dos jogos. A República Dominicana jogou no fim de semana na Polônia; já a China e a Holanda atuaram em terras chinesas.

A República Dominicana, a primeira adversária, é comandada por um brasileiro: Marcos Kwiek. Mais um problema aí: ele foi assistente do técnico Zé Roberto Guimarães na seleção entre 2004 e 2007. Isso significa que ele conhece muito bem as jogadoras do Brasil.

A República Dominicana surpreendeu o mundo do vôlei em 2009, quando desbancou Estados Unidos, Cuba e ficou com o título do Campeonato da América do Norte e Central (Norceca). No último fim de semana, o time dominicano não foi tão bem na primeira etapa do Grand Prix: perdeu dos EUA e da Polônia. Ganhou só da Alemanha, mas ficou em último lugar do grupo.

O técnico Zé Roberto destaca os seguintes pontos positivos na República Dominicana: "Tem um bom volume de jogo, saca bem e tem no ataque o seu ponto mais forte".

Na primeira fase, o Brasil venceu Taiwan e Japão, mas perdeu da Itália. A equipe cometeu muitos erros e sofreu com o passe. O técnico deve manter o time titular que deve ser o seguinte: a levantadora Dani Lins e a oposta Sheila; as ponteiras Jaqueline e Mari; as centrais Fabiana e Thaísa; e a líbero Fabi.

A Holanda, a segunda adversária, tem a quarta melhor campanha do Grand Prix, atrás da China, Polônia e Brasil. O time tem um bom sistema defensivo e um dos destaques do torneio: a atacante Manon Flier, 26 anos e 1,92 m.

O bloqueio do Brasil vai ter que ficar de olho nela. Flier é a segunda maior pontuadora do Grand Prix com média de 21 pontos por jogo. Lidera também as estatísticas de melhor atacante e melhor saque da competição.

O último jogo também vai ser uma pedreira: a China é uma das duas invictas do torneio. A outra é a Polônia. O time tem um novo técnico, Wang Baoquan, e está renovando o plantel já de olho nos Jogos Olímpicos de 2012. Uma das qualidades da seleção chinesa é aliar força e velocidade.

O técnico Zé Roberto diz que o jogo contra a China será de paciência. "As chinesas têm uma boa defesa, a bola não cai com facilidade", comenta o comandante da seleção brasileira.

As outras chaves desta segunda etapa são mais tranquilas. Na Tailândia, a Itália é a grande favorita. O jogo mais difícil será contra os Estados Unidos. Tailândia e Porto Rico não vão dar muito trabalho.

No outro grupo, com sede no Japão, olho na Polônia, uma das surpresas da primeira fase. O time está invicto. A tendência é que faça bons jogos contra a Alemanha e o Japão. Já Taiwan é café com leite.

Para quem esqueceu um lembrete rápido do regulamento do torneio: as 12 seleções são divididas em três grupos, que têm seus integrantes alterados a cada fim de semana. São três etapas. As cinco equipes mais bem colocadas passam para a fase final. A China, sede da decisão, já tem a vaga garantida.

 

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