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Na ginástica, Jogos da Juventude são ainda mais jovens
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RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO
Os Jogos Olímpicos da Juventude têm como missão mostrar ao mundo o futuro do esporte e apresentar a geração que tende a aparecer no Rio-2016. Não no caso da ginástica artística.
Modalidade famosa pela precocidade dos atletas, os ginastas que estão em Cingapura não podem fazer planos a longo prazo. Para eles, o ciclo olímpico que realmente importa, o de Londres-2012, não apenas já começou, como está na metade.
"A gente treina a vida toda para competir por poucos anos, mas vale a pena. Esses quatro anos de auge são aquilo tudo que a gente esperou. Quando você chega lá [na Olimpíada], vai chegar à conclusão de que cumpriu seu dever", disse Harumy Freitas, 15, a representante brasileira na competição feminina.
Divulgação |
Harumy Freitas é a representante brasileira na ginástica artística nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura |
Enquanto em outras modalidades há atletas de até 18 anos na Olimpíada teen, a ginástica artística aceita competidoras de no máximo 15 anos. Na próxima temporada, elas já poderão disputar torneios internacionais adultos. Na versão masculina, o limite de idade é maior, 17 anos.
Isso significa que Harumy, que recebeu na semana passada a convocação para a seleção brasileira permanente ao lado de Jade Barbosa e Danielle Hypólito, já treina visando o Pan de Guadalajara e sonha com a classificação para a Olimpíada londrina.
Ela acorda diariamente às 7h e treina por toda a manhã. Depois do almoço, tem três horas de aulas particulares no próprio ginásio em Curitiba (PR). "Como são poucas meninas, recebemos mais atenção dos professores". Depois, são mais duas horas de treinamentos.
"Sinto um pouco de falta dos meus amigos, de poder sair, me divertir. Sempre que me convidam para fazer alguma coisa, eu preciso falar que tenho de treinar. Mas eu escolhi isso, e vale a pena", afirmou a ginasta.
Harumy disputa na madrugada desta terça-feira a etapa de classificação da ginástica em Cingapura. Ela almeja alcançar até três finais: a do individual geral, além da decisão das paralelas e da trave, aparelhos que julga ser seus pontos fortes.
"Eu vou lá com a cabeça de que quero chegar nas finais, nem que seja de um aparelho. A medalha não é uma coisa tão distante assim. Se eu for bem, certeza que pego pelo menos uma final", completou.
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