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31/08/2010 - 07h40

Excesso vira escassez, e São Paulo sofre no ataque

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JOSÉ RICARDO LEITE
DE SÃO PAULO

Se nos últimos anos a fartura de centroavantes gerou problemas no São Paulo, agora é a falta deles que pode atrapalhar o time a engatar uma reação no Nacional.

Isso porque o titular da posição, Ricardo Oliveira, já está praticamente descartado do jogo contra o Atlético-GO, na quinta-feira, no Morumbi, em razão de uma tendinite.
Fernandão, seu substituto contra o Fluminense, recupera-se de uma torção no tornozelo e só deve jogar no sacrifício. "Ainda sinto dor", diz.

Sem eles, só resta Lucas Gaúcho, 19, como opção de centroavante no elenco. Mas ele não figurou nem no time reserva no treino de ontem.

O ataque foi composto por Dagoberto e Marlos, atacantes que jogam pelos lados e com características similares às dos titulares no domingo, Marcelinho e Fernandinho.

Sem um camisa 9 característico, o técnico Sérgio Baresi pode ter até que desfazer o esquema com três atacantes.

Mas o problema de agora é bem diferente do de outros tempos, quando o clube viveu uma verdadeira guerra de vaidade pelo posto de atacante de referência.

Ainda neste ano, Washington deixou o clube após reclamar da reserva, sendo preterido pelo próprio Fernandão e até por Dagoberto. O agora centroavante do Fluminense reclamava publicamente de sua situação.

Outro que tumultuou tempos atrás foi Borges, que acertou com o Grêmio no fim de 2009 por não ser titular absoluto em três anos. No ano passado, era preterido por Washington. Em parte de 2008, via do banco de reservas o atacante Adriano ser o principal goleador. Um ano antes, era reserva de Aloísio.

Artilheiro do Brasileiro do ano passado, Diego Tardelli, hoje no Atlético-MG, pediu para sair em 2005 por ser reserva de Luizão e, depois, de Amoroso. De volta em 2008, ele não quis disputar vaga com Borges e Adriano.

Na contramão de seus antecessores, Fernandão é político e diz que não é problema ir para o banco, já que passou por lá no jogo contra o Vasco, na quarta passada. "Não estou ficando no banco para qualquer jogador. Vou aceitar e respeitar quem entra. A partir do momento que eu reclamo de fora, desrespeito quem está no meu lugar."

 

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