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10/09/2010 - 07h00

Times paulistas freiam apostas em atletas gringos

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JOSÉ RICARDO LEITE
DE SÃO PAULO

Mão de obra mais barata, com uma dose maior de garra e que pode ser um interessante acréscimo para um time que disputa a Taça Libertadores da América.

Com esses ingredientes, jogadores sul-americanos já inflaram clubes paulistas.

Mas, nos últimos anos, o que se viu foi uma sucessão de fiascos e apostas malsucedidas que geram hoje uma escassez de nossos vizinhos nos quatro principais clubes.

Tricampeão e time brasileiro que mais ganhou a Libertadores, o São Paulo teve ídolos como os uruguaios Pedro Rocha, Dario Pereyra e Lugano, campeão em 2005.

Mas, nos últimos anos, apostou errado no lateral argentino Adrián González, que só ficou no banco. E no chileno Saavedra, que chegou como reforço para a lateral, mas disse que era zagueiro em sua apresentação.

"Acho que isso é algo circunstancial, não tem muita explicação. É de momento. O São Paulo já teve grandes jogadores estrangeiros e pode voltar a ter no futuro, nada impede novas apostas", disse o vice de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva.

Campeão paulista e da Copa do Brasil, o Santos foi exaltado em 2010 pelo futebol alegre de suas jovens revelações, Paulo Henrique Ganso, Neymar e André. No elenco, nenhum estrangeiro.

O time pareceu ter aprendido, já que em 2008 chegou a ter quatro gringos no time. Amargou a 15ª posição no Nacional, só duas acima da zona de rebaixamento.

"Chegou até um chileno gordo pra caramba. Mas o estrangeiro render depende de sua boa vontade. De querer vir aqui para jogar, e não fazer turismo e lazer", disse Emerson Leão, um dos técnicos do time naquele ano.

"Muitos são contratados sem conhecimento e por forte atuação de empresários, pois é mais fácil fazer oferta com esse tipo de jogador."

Até quem já deu certo não anda mais em boa fase. Ídolo da torcida e repatriado este ano, Valdivia foi reserva no Palmeiras anteontem. Neste ano, o time já despachou os laterais Armero e Figueroa.

"Acho que, após experiências frustradas, os clubes paulistas estão mais seletivos do que os outros. Recebemos muitos DVDs de jogadores com qualidade duvidosa", declarou o presidente do Luiz Gonzaga Belluzzo.

NOVO MESSI

O Corinthians é o que mais abriga estrangeiros. São dois: o paraguaio Bobadilla e o argentino Defederico.

Bobadilla chegou como substituto do goleiro Felipe, mas ainda nem atuou e está na reserva de Júlio César.

Já o meia Defederico teve recepção de ídolo, comparado a Messi, mas pouco atua.

O atleta, que às vezes nem é relacionado nos jogos, é conhecido pela atuação no Twitter. Nesta semana, festejou seu número de seguidores e a vitória de seu país sobre o Brasil no Mundial de basquete. Em outro comentário, diz que perdeu aposta para o atacante Dentinho.

 

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