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23/09/2010 - 07h25

Com 'intocáveis', Atlético-MG pega o Fluminense

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DE SÃO PAULO

Quando a fase é ruim, é comum que a culpa caia nas costas do técnico e do goleiro. E mais comum ainda é que o arqueiro seja barrado, e o técnico, demitido.

No caso do Atlético-MG, que hoje enfrenta o Fluminense, o péssimo momento no Campeonato Brasileiro mantém intocáveis o técnico Vanderlei Luxemburgo, dono de um aproveitamento de 30%, e o goleiro Fábio Costa, titular absoluto apesar de uma série de erros fatais.

A equipe mineira corre sério risco de ser rebaixada pela segunda vez na década (caiu em 2005). Longe de Minas Gerais, bateu apenas o Atlético-GO. Hoje, justamente contra o Fluminense, busca seu segundo triunfo fora de casa.

Nos últimos jogos, a torcida atleticana pediu a saída do treinador, que parece não balançar em nenhum instante. O presidente Alexandre Kalil tem batido no peito e garantido a permanência de Luxemburgo no time.

O cartola mantém a máxima de que um treinador precisa de tempo para trabalhar. E pode-se dizer que, neste ano, ninguém teve tanto tempo para trabalhar no mesmo time quanto Luxemburgo.

Com a demissão de Dorival Jr. no Santos, Luxemburgo passou a ser o técnico mais duradouro dos principais clubes do futebol brasileiro. Só ele está no mesmo time desde o início do ano.

"Eu não vi nenhuma unanimidade a respeito de troca de treinador. Existe um movimento forte, sim, mas não vi unanimidade", disse Kalil, em entrevista coletiva.

"Quem botou [nesta situação] o Atlético que tire o Atlético. Nós botamos, então temos que nos abraçar e tirá-lo de lá", completou o cartola.

A presença de Fábio Costa, que foi goleiro de Luxemburgo no Santos, também permanece ilibada. Estrelas do time, Ricardinho e Diego Souza já foram barrados pelo treinador, que jamais fizera o mesmo com o goleiro.

O ex-santista tem sido criticado pela torcida por falhas recorrentes. Errou contra Internacional (1 a 2) e Atlético-GO (3 a 2), por exemplo. No último jogo, na derrota para o Vitória, cometeu pênalti logo aos 3min de jogo.

Os números atestam a ineficiência do sistema defensivo do Atlético. Para começar, levou 40 gols em 23 jogos. E, segundo o Datafolha, Fábio Costa faz, em média, 2,7 defesas por partida. Neste ranking de goleiros, ele não aparece nem entre os 20 primeiros colocados.

 

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