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Jogos da Comunidade Britânica na Índia enfrenta problemas a 10 dias do início
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FERNANDO ITOKAZU
ENVIADO ESPECIAL A CHENNAI
À medida que a data de abertura se aproxima, crescem as dúvidas sobre a realização dos Jogos da Comunidade Britânica em Nova Déli.
O presidente da Federação dos Jogos da Comunidade Britânica, Mike Fennell, em viagem de emergência, chega hoje à capital da Índia e deve ser recebido em uma audiência com o primeiro-ministro, Manmohan Singh, para discutir o assunto.
A Índia planejava usar a 19ª edição dos Commonwealth Games, o maior evento esportivo da história do país, como uma exibição de sua influência crescente no cenário econômico e político.
Com orçamento de cerca de US$ 6 bilhões (cerca de R$ 10,35 bilhões), os Jogos disputam espaço na mídia com o tradicional críquete, esporte nacional, mas as coisas não saíram como planejado.
A competição começa no próximo dia 3, mas as obras estão bastante atrasadas.
Ontem, o teto do ginásio do levantamento de peso cedeu. O acidente aconteceu um dia após o colapso de uma passarela perto do principal estádio dos Jogos, que deixou pelo 27 feridos.
A vila dos atletas, que começaria a receber hóspedes amanhã, foi classificada de "imunda" e "sem condições para ocupação humana".
Além disso, inundações recentes formaram em locais próximos à vila e às arenas criadouros para o mosquito transmissor da dengue.
Com essas condições, os dirigentes da Escócia adiaram a partida de 41 atletas, que ocorreria amanhã.
E ontem os escoceses fixaram um prazo de 48 horas para a resolução dos problemas ou abandonam o evento.
O Canadá, que enviaria a primeira parte de sua delegação hoje à noite, também postergou a partida do grupo por pelo menos dois dias.
E num país onde normalmente os carros são revistados, com aparelhos com espelho para verificação embaixo dos veículos e vistoria no porta malas, nas entradas dos hotéis, a questão de terrorismo também preocupa.
De acordo com o jornal britânico "Guardian", a Scotland Yard demonstrou preocupação com a capacidade indiana de detectar explosivos e proteger as arenas.
Apesar da situação crítica, autoridades do país tentam minimizar os problemas.
A ministra-chefe de Nova Déli, Sheila Dikshit, disse que há uma campanha da imprensa para prejudicar a imagem do país. "Algo pode estar pingando, algumas telhas podem cair, mas isso não significa que os Jogos inteiro são ruins", afirmou ela.
Com agências de notícias
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