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Vídeos ensinam Brasil a bater a Polônia no Mundial de vôlei
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DE SÃO PAULO
Três dias após a derrota para Cuba no tie-break, o Brasil obteve ontem uma vitória incontestável no Mundial de vôlei, na Itália, e deu um passo importante rumo à terceira fase da competição.
Os 3 sets a 0 (25/16, 25/20 e 25/20) contra a Polônia já vinham sendo delineados desde terça-feira. Um dia após a seleção perder para Cuba, o foco se voltou para os poloneses. Os brasileiros assistiram a três sessões de vídeo, de 30 minutos cada uma, com detalhes das jogadas dos campeões europeus.
"Nós sabíamos exatamente como jogar contra a Polônia", disse o técnico Bernardinho ontem, após o jogo.
Obsessivo como o pai, o levantador Bruno levou mais vídeos para o seu quarto no hotel e continuou a estudar o rival na noite da véspera do jogo. Constatou que o alto bloqueio polonês tendia a se concentrar mais no meio da rede e decidiu focar suas levantadas mais nas pontas.
"Optei por uma tática de jogo que era levantar muitas bolas para o Leandro [Vissotto]. Avisei a ele antes do jogo e acabou dando certo", afirmou o levantador.
Com as bolas vindo para seu lado, Vissotto não decepcionou. O oposto brasileiro, enfim, teve uma atuação consistente no Mundial e encerrou a partida contra os campeões europeus como o maior pontuador.
Marcou 17 pontos só no ataque, com um aproveitamento de 58%, muito superior à média do seu rendimento nos jogos anteriores, que girava em torno de 44%.
"Precisava ter uma continuidade. Logo no primeiro jogo, tive a infelicidade de me machucar. No segundo jogo, ainda não estava 100%. Contra Cuba, fui melhor, mas ainda estava sem ritmo. Mas o jogo contra Cuba ajudou na minha preparação para o jogo de hoje [ontem]", afirmou Vissotto, 2,11m.
Além do oposto, os dois pontas brasileiros também se destacaram na partida. Mas, não somente no ataque.
Murilo e Dante foram fundamentais no saque. Nos três sets, o Brasil conseguiu abrir vantagem de quatro ou cinco pontos justamente quando um dos dois iniciava sua sequência de saques fortes, quebrando a recepção da equipe polonesa.
"O Brasil jogou taticamente certo, não deixando a Polônia respirar. A insegurança tomou conta do time deles", analisou Bernardinho.
"Vínhamos sob pressão após a derrota para Cuba, e o nosso time cresceu contra a Polônia. Podemos fazer melhor ainda, mas acho que a regularidade é importante."
Amanhã, o Brasil volta à quadra, às 16h, para buscar a classificação para a terceira fase contra a Bulgária.
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