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Corinthians joga com meio esfacelado
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THIAGO BRAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Corinthians entra em campo hoje no Pacaembu contra o Ceará às 16h na tentativa de voltar a se aproximar do líder do Brasileiro, o Fluminense, com o principal setor da equipe esfacelado.
É fato que, após a chegada de Adilson Batista ao comando do time, o meio-campo tornou-se mais produtivo.
O Corinthians, que geralmente marcava um gol e então esperava o adversário para poder contra-atacar, passou a pressionar a saída dos rivais. A intenção é recuperar a bola mais perto da área adversária e, assim, facilitar nas finalizações a gol.
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A nova força pode ser explicada na presença da trinca de volantes formada por Ralf, Elias e Jucilei.
Além disso, com Adilson, Elias passou a jogar mais avançado, justamente por ter como característica principal desarmar e concluir com a mesma eficiência.
Só que hoje Adilson não poderá contar com Elias, suspenso, e Ralf, machucado.
Na última partida da equipe, o empate contra o Botafogo, os dois jogadores foram responsáveis por 16 dos 151 desarmes corintianos.
Elias ainda finalizou quatro vezes ao gol carioca.
O próprio técnico disse, após o treino de ontem, que não há, no elenco corintiano, nenhum jogador com as mesmas características do meia.
Entretanto Adilson não quis confirmar quem entrará nos lugares dos jogadores.
A escolha natural é por Paulinho na função de primeiro volante, ao lado de Jucilei. A dúvida maior é na outra vaga. Se optar por três volantes, Boquita e Edu brigam pela vaga. Já se Adilson decidir jogar com outro meia, Danilo deverá ser o escolhido.
"Em relação ao meio, eu tenho as opções, já decidi, e amanhã [hoje] vocês saberão quem joga", falou o técnico.
Mas os problemas do treinador não param por aí. Outros quatro jogadores são desfalques certos para hoje.
O zagueiro Chicão e os atacantes Dentinho, Ronaldo e Souza estão vetados.
Na zaga, Paulo André deve ser o companheiro de William. O ataque será formado por Iarley e Jorge Henrique.
Sobre o adversário desta tarde, o técnico corintiano foi evasivo. "Enfrentei o Ceará no Castelão, no 1º turno, quando trabalhava no Cruzeiro. Perdemos de 1 a 0 e lá também foi com oito jogadores atrás da linha do meio. Não vai fugir disso", falou.
"Nós precisamos arriscar, driblar, finalizar. É isso que a gente precisa, e espero que aconteça", completou.
O Ceará, que não vence há cinco partidas, terá o retorno do zagueiro Fabrício.
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