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Brasil tem de superar pressão para vencer no Mundial de vôlei
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MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A ROMA
Dois dias depois da controversa derrota para a Bulgária, a seleção masculina de vôlei superou a República Tcheca por 3 sets a 2 (parciais de 25/20, 22/25, 23/25, 25/21 e 15/8) ainda sob algumas vaias da torcida italiana, presente no ginásio Palalottomatica, em Roma.
A partida, válida pela terceira fase do Mundial, foi marcada pela inconsistência do time brasileiro. No total, foram 28 pontos cedidos aos tchecos só em erros.
Ontem, o Brasil entrou em quadra sob pressão. No dia anterior, a imprensa italiana havia criticado pesadamente a seleção por ter entregado o jogo ante os búlgaros para supostamente fugir do confronto com Cuba. Na primeira fase, os cubanos venceram o Brasil no tie-break.
Ontem, em alguns momentos, a torcida italiana chegou a apupar atletas brasileiros quando estes se posicionavam no saque.
Para o técnico Bernardinho, a pressão se refletiu na forma com que a equipe atuou. "Agora a pressão vai ser o tempo todo. O mundo inteiro contra nós. Eu senti que alguns rapazes sentiram, mas os atletas experientes foram importantes para superarmos essa dificuldade", disse o treinador brasileiro.
O oposto Murilo foi um dos que conseguiram manter a regularidade durante toda a partida. Não é à toa que foi o maior destaque da partida, anotando 25 pontos. Para ele, o Brasil entrou em quadra determinado a superar a derrota contra a Bulgária.
"Lógico que hoje a gente queria mostrar não só para a Itália, como para o mundo, que a gente tem capacidade e que aquilo não foi culpa nossa e sim da federação internacional de vôlei", afirmou Murilo após o jogo de ontem.
Com tanto a provar, o Brasil entrou em quadra com uma ansiedade redobrada.
Depois de um primeiro set equilibrado, vencido pelos brasileiros, o rendimento do time de Bernardinho começou a cair. E a entrada do ponteiro Hudecek em quadra foi fundamental para a virada tcheca: 2 sets a 1.
No quarto set, Bernardinho decidiu dar uma chance a Théo, uma vez que o oposto titular Leandro Vissotto não estava bem no jogo. Com o reserva em quadra, o Brasil voltou a ter regularidade. Novo empate e tie-break.
Na parcial decisiva, a seleção brasileira se impôs, e praticamente atropelou os adversários: 15 a 8. As vaias da torcida local se calaram, dando lugar à vibração da pequena torcida brasileira.
A seleção brasileira volta à quadra amanhã, às 12h, em jogo contra a Alemanha.
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