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14/10/2010 - 15h04

Justiça britânica invalida liminar de tribunal dos EUA e autoriza venda do Liverpool

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DA EFE

O Alto Tribunal de Londres, na Inglaterra, voltou a invalidar na tarde desta quinta-feira a última tentativa dos proprietários do Liverpool para bloquear a venda do clube para um grupo americano.

Os também americanos Tom Hicks e George Gillet, proprietários do clube inglês, lutam nos tribunais contra o consórcio England Sporting Ventures (NESV).

A sentença dada nesta quinta pelo juiz britânico Christopher Floyd anula as decisões tomadas pelo Tribunal do Texas (EUA), que horas antes paralizou o processo de venda do Liverpool por considerar que os atuais donos têm o poder de reformar o conselho e, portanto, intervir na escolha do comprador.

JUSTIÇA AMERICANA

Um tribunal do estado americano do Texas emitiu uma liminar que impede a venda do Liverpool, após a Justiça britânica ter aprovado a operação.

Os dois proprietários americanos do clube, Tom Hicks e George Gillett, conseguiram a intervenção da Justiça dos Estados Unidos, em uma tentativa desesperada de impedir a venda do clube.

Após a intervenção do tribunal do Texas, a direção do Liverpool emitiu um comunicado que a qualifica de "indesejada" e "prejudicial".

A equipe inglesa também se comprometeu a "agir o mais rápido possível para tentar revogar a decisão".

A junta do Liverpool pretende vender o clube ao grupo americano New England Sports Ventures (Nesv), proprietário do time de beisebol Boston Red Sox, operação que desagrada Hicks e Gillett.

A ordem do tribunal foi publicada no site do escritório legal americano Fish & Richardson que, em nome de Hicks e Gillett, pede US$ 1,6 bilhão por danos e prejuízos.

O processo apresentado pelo escritório se dirige contra o Royal Bank of Scotland, banco que faz empréstimos do Liverpool; o presidente do clube, Martin Broughton; o dirigente Ian Ayre; o diretor financeiro, Philip Nash; e o Nesv, potencial comprador, que ofereceu 300 milhões de libras (cerca de R$ 790 milhões) pelo clube.

Os litigantes qualificam a investida de "manobra para vender o Liverpool ao Nesv a um preço que sabem que é centenas de milhões de dólares inferior a seu valor real de mercado".

Eles também acusam os dirigentes do Liverpool de "agir como simples peões do Royal Bank of Scotland".

A única contraoferta conhecida é a do magnata cingapuriano Peter Lim, que ofereceu 320 milhões de libras, 20 milhões a mais que o grupo americano.

Hicks e Gillett assinalam, no entanto, que um terceiro interessado entrou em contato com o clube em 4 de outubro e chegou a oferecer 400 milhões de libras (mais de R$ 1 bilhão).

 

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