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Cruzeirense Roger descarta armação e diz que árbitros "tremem" em jogo do Corinhtians
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DE SÃO PAULO
Horas depois de o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, afirmar que pretendia processá-lo por suas frases ditas no último sábado, após o Cruzeiro perder para o adversário por 1 a 0, o meia Roger descartou nesta terça-feira, através do site oficial da equipe mineira, que tenha acontecido uma "armação" a favor do time do Parque São Jorge no encontro entre as equipes no Pacaembu.
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Presidente do Corinthians cogita processar Roger
Painel FC: Indicação de árbitro partiu do Cruzeiro
Wagner Carmo/Divulgação |
Roger (segundo da direita para esquerda) no banco de reservas antes do confronto entre paulistas e mineiros |
Na ocasião, o cruzeirense havia declarado que "joguei no Corinthians em 2005 e sei como as coisas funcionam por lá", após o pênalti marcado pelo árbitro Sandro Meira Ricci em cima do atacante Ronaldo aos 43min do segundo tempo. O camisa 9 corintiano cobrou a penalidade e marcou o único gol da partida.
"Lembrei do que aconteceu no lance do jogo contra o Internacional, só isso. O árbitro estava pressionado. Eu nem estava naquele jogo, tinha acabado de quebrar a perna, mas fiz parte daquele grupo, joguei três anos no Corinthians e sei que, quando é jogo de decisão, tem 40 mil pessoas dentro do Pacaembu, o juiz entra tremendo. O jogador fala diferente, chega botando pressão. E eles têm medo, não adianta. Ele [Ricci] estava esperando qualquer lance para decidir a partida", disse o meia.
Roger afirmou ainda que alertou os colegas do clube mineiro que não poderiam chegar ao confronto do último final de semana com a necessidade de vencer para se afirmar na classificação. Apesar de descartar um esquema favorável ao time paulista, o meio-campista disse acreditar em "peso" maior das equipes com maior exposição midiática.
"Em jogo decisivo, parece que tudo conspira para o Corinthians, é uma força externa muito grande, torcida muito forte, força de mídia enorme, que infelizmente a gente não tem aqui no estado de Minas Gerais. Cruzeiro e Atlético-MG são fortes aqui dentro, mas nacionalmente não temos essa força que o Corinthians tem. Tudo conspira a favor deles. Não estou falando que o árbitro foi mal-intencionado, que há esquema por baixo dos panos, porque isso não existe. Mas o árbitro entra já com medo do jogo, tremendo, sabendo que qualquer lance ele vai tomar partido do time da casa", completou.
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