Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/11/2010 - 10h36

Radical, kitesurfe concorre a vaga nos Jogos Olímpicos do Rio-2016

Publicidade

MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO

Além da exclusão da classe star, congresso da Isaf (Federação Internacional de Vela) também sugeriu uma série de provas e classes que devem ser disputadas os Jogos do Rio-2016.

Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
Classe star pode sair da Rio-2016

A lista demonstra uma tendência de se adequar às recomendações do COI (Comitê Olímpico Internacional): abrir mais provas para mulheres e tornar a modalidade mais atrativa para a transmissão da TV e para jovens.

Com isso, a Isaf incluiu o kitesurfe na lista olímpica. Trata-se de um esporte no qual o atleta, que tem os pés afixados na prancha, é puxado por uma espécie de paraquedas pequeno (pipa).

Desde a escolha do Rio para sede olímpica, no ano passado, iniciou-se um movimento nacional e internacional para a inclusão do esporte da "pipa", considerado radical e atrativo para jovens.

No próximo congresso da Isaf, em maio de 2011, o kitesurfe concorrerá a uma vaga no Rio-2016 com o windsurfe, que tem o velejador Ricardo Winick, o Bimba, como um dos principais representantes do Brasil na vela.

Além do kitesurfe, a Isaf também sugeriu a criação de uma prova mista para a classe 470. A ideia foi criticada por Torben Grael.

"Os caras estão querendo criar uma coisa que existe em poucos esportes, como o tênis. E as duplas mistas não têm a mesma importância que as disputas masculina e feminina", afirma Torben.

Para o bicampeão olímpico, as mudanças constantes no programa da vela em cada ciclo são prejudiciais à modalidade e a seus praticantes.

"Estabilidade é importante, especialmente para os países com menos recursos. Quando você inclui uma classe nova na Olimpíada, obriga as confederações nacionais e os atletas a fazerem investimentos em novos equipamentos", diz.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página