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20/11/2010 - 18h01

Por declarações contra juiz, presidente do Cruzeiro e Cuca vão ao STJD

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DE SÃO PAULO

A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou neste final de semana o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, o zagueiro Gil, o lateral Gilberto e o técnico Cuca por conta do ocorrido na partida contra o Corinthians, no último dia 13, no Pacaembu, em São Paulo.

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Na ocasião o cartola mineiro chamou o árbitro Sandro Meira Ricci de "safado" e "picareta" ao reclamar do pênalti de Gil em Ronaldo nos últimos minutos da partida e que resultou no único gol do confronto. O presidente cruzeirense terá de responder aos artigos 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto) e 243-D (incitar publicamente o ódio ou a violência) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Perrella pode ficar afastado de suas funções no clube por mais de dois anos.

Nina Lima - 21.out.2010/Divulgação
Cuca, técnico do Cruzeiro, em jogo do Pacaembu
Cuca, técnico do Cruzeiro, em jogo do Pacaembu

Já o zagueiro Gil, o lateral e meia Gilberto e o treinador Cuca serão julgados pelas suas expulsões no confronto.

De acordo com o STJD, o relato do árbitro na súmula da partida apontou que Gil foi "expulso aos 40min do segundo tempo, por dar um tranco nas costas de seu adversário, na disputa de bola, recebendo o segundo cartão amarelo". Assim, ele foi indiciado no artigo 250 (praticar ato desleal ou hostil durante a partida) e pode pegar um gancho de um a três jogos.

Já Gilberto responderá ao artigo 243F e 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva) e pode sofrer uma penalidade de até 12 partidas e pagar uma multa de R$ 100 mil.

Cuca, que foi expulso aos 43min da etapa final por "reclamar de forma desrespeitosa da marcação da arbitragem ao bater palmas de forma irônica", infringindo também o artigo 258 e pode ter a mesma pena que Gilberto.

O clube mineiro também foi denunciado no STJD e poderá sofrer uma sanção "por atrasar o reinício da partida em seis minutos", que prevê multa de R$ 100 até R$ 1 mil por minuto.

O julgamento ainda não tem data para acontecer.

 

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