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Técnico foi demitido do Santos por convocar muitas jogadoras para a seleção, diz dirigente
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DA LANCEPRESS
Divergências de pensamento e a convocação de muitas jogadoras do Santos para a seleção brasileira. Foram estes os motivos colocados tanto pela diretoria do clube paulista quanto pelo ex-treinador da equipe feminina de futebol, Kleiton Lima, para sua demissão.
Frank Rumpenhorst/Efe |
Kleiton Lima durante sorteio do Mundial feminino |
Em entrevista coletiva de ambas as partes nesta terça-feira, ficou nítido o desentendimento entre o clube e o técnico.
Para o diretor do Santos, Murilo Barletta, essa é a hora do clube caminhar sozinho, dando a entender que o o ex-comandante era quem dava as cartas no time das Sereias da Vila.
Kleiton Lima foi técnico da equipe nos últimos 13 anos.
"Por muito tempo, e até o Kleiton reconhece isso, o futebol feminino do Santos era um time do Kleiton. Um time que, eventualmente, jogava em Santos, São Vicente e Itanhaém. Mas quando nós assumimos, falamos que a equipe teria jogadores do Santos, comissão técnica do clube... Porque no nosso entendimento a entidade é maior que as pessoas", afirmou Barletta.
De acordo com o dirigente, a seleção brasileira, que também é dirigida por Kleiton Lima, andou tomando tempo das atletas santistas e que altos investimentos acabaram não dando certo, justamente pelo treinador sempre convocar grande parte da equipe da Vila para representar o Brasil.
"A seleção brasileira ocupou as nossas atletas por mais de três meses neste ano. Para se ter uma ideia, o Santos fez um investimento alto na [atacante] Cristiane para trazê-la de volta [ao Brasil]. Mas durante o período em que estava na seleção, ela disputou um torneio onde se lesionou gravemente. Agora, ela esta fora por mais três ou quatro meses de qualquer atividade de campo", explicou o dirigente santista.
Kleiton Lima também viu a seleção brasileira como um dos motivos pelo qual o clube optou por sua saída.
"Vejo que foi um problema eu ser técnico da seleção e convocar uma parte do time do Santos. Neste ano, o diretor de futebol me disse que dividir as atenções não seria um bom negócio para o Santos", disse o ex-comandante.
O treinador também acredita que o pensamento diferente da nova diretoria também acabou interferindo na continuidade de seu trabalho.
"Talvez você veja um choque entre uma pessoa que tem a vivência no futebol feminino e pessoas novas, afoitas em querer trabalhar, em querer fazer e, realmente, aparecem algumas divergências aí", concluiu.
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