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Após bronze no Mundial, Inter-RS se reforça com economista e prepara 'choque de gestão'
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GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE
Enquanto o arquirrival Grêmio aposta na contratação milionária de Ronaldinho, o Internacional começa a pôr em prática um ajuste administrativo e financeiro inspirado no "choque de gestão" implementado por governos do PSDB pelo país.
A fórmula se baseia em controle rígido de gastos em todos os departamentos do clube, principalmente no futebol, implantação de um sistema de metas e avaliação de resultados.
Comandada por Giovani Luigi, a nova direção do Inter contratou por dois anos o economista gaúcho Aod Cunha, 42, para a recém-criada função de vice-presidente executivo.
Ex-secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, Cunha foi o principal formulador do ajuste fiscal feito pela ex-governadora tucana Yeda Crusius (2007-2010).
A função, exaltada pela direção colorada de primeiro CEO (executivo-chefe) de um clube de futebol no país, nasceu com superpoderes.
As decisões de Cunha abrangerão as áreas de finanças, marketing, administração e patrimônio do Inter.
O objetivo básico, segundo ele, é reduzir a distância entre o orçamento --uma peça que costuma ser fictícia-- do movimento efetivo do caixa e zerar o déficit do Inter.
O tamanho atual do rombo não é revelado, mas em 2009 as contas do Inter terminaram R$ 8,9 milhões, segundo o balanço.
Uma das guinadas ocorrerá na área de aquisições de jogadores. Ao contrário dos últimos anos, quando foi às compras, a direção agora apostará em atletas da base.
"Nossa questão é trabalhar com meta e disciplina orçamentária, mas eventualmente uma grande contratação que o clube possa planejar e fazer um plano de negócios", diz o neocartola.
Segundo ele, a nova gestão vai se traduzir num clube que não precisará vender jogadores no afogadilho e, por isso, mais forte em campo.
Outro homem-forte do ajuste fiscal do Inter é Vicente Falconi, que vai assessorar a implementação de mudanças clube.
A INDG, sua empresa de consultoria, é um oráculo de políticos tucanos.
Falconi foi um dos formuladores do "choque de gestão" do ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG).
Este ano, foi chamado por Geraldo Alckmin para participar das auditorias nos contratos herdados do governo José Serra em São Paulo.
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