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14/02/2011 - 15h55

Rio cria Conselho para debater herança de Copa e Olimpíada

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RODRIGO RÖTZSCH
DO RIO

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assinou na tarde desta segunda-feira o decreto que cria o Conselho de Legado da Cidade, grupo que realizará encontros trimestrais para debater a herança que a Copa do Mundo-2014 e os Jogos Olímpicos-2016 deixarão para o município.

O conselho terá caráter consultivo e será formado por até 20 membros, que não serão remunerados. O colegiado, com integrantes de organismos de governo e entidades da sociedade civil, será presidido pelo próprio prefeito.

Já na tarde de ontem, o grupo realizou no Palácio da Cidade a sua primeira reunião, com a participação dos seguintes conselheiros: Felipe Góes (secretário municipal de Desenvolvimento); Bernardo Carvalho (presidente da Empresa Rio 2014/2016), Sergio Besserman Vianna (presidente da Câmara de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura); Sérgio Magalhães (presidente da seção fluminense do Instituto dos Arquitetos do Brasil); José Luiz Alquéres (presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro); Rogério Chor (presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário); Rosiska Darcy (presidente da ONG Rio Como Vamos); e os empresários João Paulo Diniz e Paulo Ferraz, além de Paes.

Ao assinar o decreto, o prefeito disse que "há Olimpíadas que se servem da cidade e cidades que se servem da Olimpíada". "Nós queremos fazer o segundo tipo", concluiu.

AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA

Após a assinatura, Paes negou ter resistências ao nome de Henrique Meirelles como presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), entidade cuja criação é atualmente discutida no Congresso e cuja função será coordenar as ações das três esferas de poder --União, Estado e município do Rio-- para a organização da Olimpíada.

"Eu não tenho preocupação nenhuma com a Autoridade Pública Olímpica. Eu acho que a Autoridade Pública Olímpica é cada vez mais uma representação do governo federal organizando as Olimpíadas. Também não tenho contestação a nome nenhum. Eu acho o Meirelles um nome excepcional, como achava também o ministro Orlando Silva. Essa é uma decisão da presidente da República, não compete a mim. Mas repito: o ex-presidente do Banco Central está mais do que qualificado para essa função", disse Paes.

O prefeito afirmou que "o essencial é definir o mais rápido possível a matriz de responsabilidade, que nível de governo é responsável pelo quê". "Isso é que precisa ficar claro, aberto, assinado, pactuado e ser transmitido à sociedade", disse.

Sobre a demora da Câmara Municipal para aprovar a criação da APO, passo necessário para a entrada em funcionamento do organismo, Paes disse que "não manda no Parlamento".

"A gente encaminha as coisas e espera votar. Essas coisas serão votadas no momento que tiverem de ser votadas."

 

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