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17/02/2011 - 14h41

Relator de MP olímpica diz que discussões "patinam"

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FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA

O deputado Daniel Almeida (PC do B-BA), relator da Medida Provisória que cria a APO (Autoridade Pública Olímpica), disse nesta quinta-feira que o governo não pode "ficar patinando" na discussão sobre criar estatais para organizar o Rio-2016.

Nesta quinta-feira, o governo do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), anunciou que um novo modelo para a APO será feito, fundindo as atribuições com a Empresa Brasil-2016, que seria a estatal que executaria obras e cuidaria do legado dos jogos.

O relator disse "temer" pelas mudanças sem debate. "A Copa do Mundo e a Olimpíada estão aí, não se pode ficar patinando nos entendimentos. Esse formato da Autoridade Pública foi negociado e muito trabalhado. Não sei que conteúdo teria uma nova proposta, mas temo pelas mudanças e decisões de alterar as coisas sem debate", disse o deputado.

O deputado, ligado ao ministro do Esporte Orlando Silva (PC do B), defendeu ainda o modelo antigo, com a APO destinada ao planejamento dos Jogos e a Empresa Brasil-2016 com as obras.

"A empresa foi formada a partir de experiências concretas, como no Pan-2007. A empresa tem sua necessidade de ser, não foi feita à toa. Eu não sei se ela [uma nova estatal] pode cumprir essa função de dar agilidade. Eu temo pelo resultado disso", afirmou o deputado.

O relator da Medida Provisória disse ainda que o PC do B ficou de fora da discussão sobre o novo modelo de estatal. O partido e o PMDB disputam o comando da APO.

"Não sei que entendimento foi esse, não houve debate. O PC do B tem que ser reconhecido pela eficiência que teve na área do Esporte ser lembrado por isso na hora de discutir o espaço que terá o partido quando ficar definida as atribuições no governo", disse Daniel Almeida.

 

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