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Brasil dá adeus aos atuais carros da Indy no domingo
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ANDREI SPINASSÉ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os atuais carros da Indy disputarão no próximo domingo uma corrida em São Paulo pela última vez, pois a categoria introduzirá em 2012 novos carros, que a deixarão com uma nova cara.
IndyCar/Divulgação | ||
Imagem de como será o novo carro da Indy |
Os chassis Dallara usados atualmente são basicamente os mesmos desde 2003, época em que a IRL, como era conhecida, corria apenas em ovais e a única prova fora dos Estados Unidos era no Japão. Por causa dessa defasagem, os organizadores da Indy resolveram se mexer e abriram concorrência para fabricantes. A empresa italiana, atual fornecedora, foi a vencedora, derrotando DeltaWing, cujo projeto era radical e incluía rodas cobertas, Lola, Swift e BAT.
A organização da categoria estipulou metas ao novo carro, que, segundo ela, deve ser inovador, competitivo, mais leve que o atual, relevante para a indústria automobilística e, na medida do possível, de baixo custo. As equipes poderão comprar cada um de seus chassis por US$ 349 mil (R$ 548.418), o que, segundo a Indy, representa uma redução de 45% em relação aos valores atuais. Eles serão construídos em uma nova fábrica localizada nas imediações do autódromo de Indianápolis.
IndyCar/Divulgação | ||
Ilustração do carro atual da Indy (acima) e de como ficará o modelo com as mudanças |
Os elementos estruturais básicos serão padronizados, mas a carenagem terá áreas de livre desenvolvimento (aerofólios dianteiro e traseiro, coberturas laterais e tampa do motor). Qualquer empresa interessada terá liberdade para produzir kits aerodinâmicos desde que os componentes por ela produzidos recebam aprovação da direção da Indy, estejam disponíveis para qualquer equipe e custem no máximo US$ 70 mil. Cada um deles terá uma versão para circuitos mistos e outra para ovais.
Cada equipe poderá contar com dois kits aerodinâmicos diferentes por temporada produzidos por qualquer fabricante. O da Dallara, por exemplo, custará US$ 36 mil em 2012 e US$ 70 mil em 2013. A firma italiana tem contrato até 2015 para produzir o chassi básico, cujos 28 primeiros exemplares adquiridos por times com sede em Indiana virão com um desconto de US$ 150 mil.
Os motores, de 2,2 litros, utilizarão turbocompressor, terão até seis cilindros e produzirão potência que variará de 550 a 750 hp. Um recurso para auxiliar ultrapassagens liberará potência extra de até 100 hp por um tempo limitado, e o etanol continuará como combustível.
A Honda, fornecedora única desde 2006, foi a primeira a confirmar o fornecimento para 2012. A Chevrolet veio em seguida e informou que seus motores serão V6, com injeção direta, e serão desenvolvidos em parceria com a Ilmor. A Lotus também colocará motores à venda no próximo ano para as equipes da Indy.
Os carros que correrão no circuito do Anhembi utilizam motores Honda V8 normalmente aspirados, de 3,5 litros, que produzem potência de aproximadamente 650 hp.
Editoria de arte/Folhapress | ||
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