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26/08/2011 - 12h04

Presidente da Uefa, Platini diz temer pelo futuro do futebol

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DE SÃO PAULO

Quase um mês depois de criticar o excesso nos gastos feitos pelos clubes europeus, o presidente da Uefa, Michel Platini, disse nesta sexta-feira que teme pelo futuro do futebol. O discurso do dirigente foi feito durante o sorteio dos grupos da Liga Europa. O principal problema apontado pelo francês é a corrupção nas ligas europeias.

"Vejo muitas luzes vermelhas piscando, e tenho medo pelo futuro do futebol, que está indo de mal a pior em algumas áreas", afirmou no discurso de abertura do evento.

Platini disse também que se preocupa com as fortunas que são despejadas em alguns clubes de futebol. Ele falou sobre as regras do Fair Play financeiro que vão pautar o futebol europeu e disse que elas são vitais para garantir transparência nos clubes.

"Os clubes precisam viver de acordo com seus meios, mas estamos enfrentando grandes problemas. Talvez eu esteja sendo alarmista, mas temos de enfrentar os arranjos de resultados, a corrupção, as apostas ilegais, a violência no campo, o racismo e o vandalismo", disse.

Claude Paris - 25,ago.11/Associated Press
Messi e o presidente da Uefa, Michel Platini, durante cerimônia que elegeu o argentino o melhor da Europa em 2011
Messi recebe o prêmio de melhor da Europa do presidente da Uefa, Michel Platini

Platini faz parte do Comitê-Executivo da Fifa e é autor do plano que obriga os clubes a limitarem seus gastos. As penas, que seriam aplicadas a partir de 2014, incluem perda de pontos, suspensão de torneios e proibição de inscrição de atletas. A proposta já foi criticada pela Associação Europeia de Clubes.

"Não há nada de glamoroso em ser presidente da Fifa ou da Uefa. São muitas responsabilidades, e uma delas é manter a integridade do jogo", afirmou.

Sobre as greves de jogadores em países com ligas tradicionais e fortes, como Itália e Espanha, Platini disse que elas são sintomáticas dos reais problemas do futebol de ponta.

Platini convocou para setembro uma reunião dos presidentes de todas as 53 federações da Uefa para discutir essas questões.

Com Reuters

 

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