Pela primeira vez desde 2008, o presidente-executivo da AB InBev, o brasileiro Carlos Brito, não vai receber bônus, depois de "um mau ano" da maior cervejaria do mundo, resultado da compra da rival SABMiller e do fraco desempenho do Brasil.
A Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, lançou sua oferta oficial de mais de US$ 100 bilhões pela SABMiller nesta quarta-feira (11) e concordou com a venda da fatia da rival na norte-americana MillerCoors, em uma tentativa de obter aprovação regulatória para a união.
Quando perguntado, alguns meses atrás, sobre a desaceleração econômica aguda que o Brasil, um dos principais mercados da AB InBev, estava sofrendo, Carlos Brito, o presidente-executivo da companhia, foi sereno.
A SABMiller, alvo de uma tentativa de tomada de controle acionário de US$ 65 bilhões pela rival AB InBev, prometeu que dobraria suas medias de corte de custos, enquanto a batalha de controle acionário entre as duas maiores fabricantes mundiais de cerveja se intensifica.
Antecipando-se aos questionamentos, a presidente Dilma Rousseff tomou a iniciativa de falar sobre a corrupção na Petrobras em encontros fechados com empresários norte-americanos nesta segunda-feira (29), em Nova York (EUA).